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Um olhar sob o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial

Recebi com certa desconfiança o PBIA apresentado ontem pelo presidente Lula

31 de julho de 2024 13:56
por:

Maria Luiza Reis é uma engenheira mecânica e PhD em Engenharia Nuclear, cuja carreira em tecnologia começou cedo e se destacou por sua contrib...

Recebi com certa desconfiança o PBIA apresentado ontem pelo presidente Lula. Depois de presenciar vários debates no congresso, achava difícil que fosse possível um texto de consenso que não fosse uma colcha de retalhos.


Me surpreendi! Depois de folhear algumas páginas, a minha desconfiança foi se tornando uma empolgação.


O documento é um resumo bem escrito das ambições que o Brasil tem com relação à Inteligência Artificial.


O plano não é modesto, fala em expressivos investimentos em tecnologia de ponta. Fala em soberania e em bem-estar social.


No documento com 83 páginas vemos os grandes objetivos do plano, comparado com investimentos públicos e estatais de outros países de referência na tecnologia.


O plano lista projetos prioritários na saúde, educação e administração pública. Identifica ações para promover a educação, infraestrutura e identifica as fontes de recursos desses investimentos.


Apesar de bem extenso, não se propõe a definir detalhes, mas ainda assim está muito bem encaminhado, de forma que deverá servir como referência para todas as ações futuras no Brasil em torno desse tema.


Entre vários ítens relevantes, fiquei especialmente satisfeita com a visão: “Transparente, rastreável e responsável, garantindo intrinsecamente a privacidade e soberania de dados, a segurança cibernética, a proteção do consumidor, a propriedade intelectual, os direitos autorais e os que lhe são conexos.”


Fiquei orgulhosa com resultado do trabalho que envolveu tantos atores do setor público e privado.

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