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Mindset coletivo e a preservação da relevância individual

Entenda a importância do mindset coletivo para a preservação da relevância individual.

30 de agosto de 2022 08:35
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Robert Janssen, americano parcialmente educado no Brasil, é um executivo e empreendedor com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento d...

*Por Robert Janssen

Independente do nosso ponto de vista, seja doméstico ou internacional, para onde olhamos, enxergamos momentos turbulentos que produzem horizontes de maiores incertezas. No cenário mundial, temos guerras, instabilidades geopolíticas, eventos climáticos radicais e a polarização das nossas sociedades. No cenário doméstico, vivemos uma das maiores expressões desses radicalismos, e que contamina diretamente o cenário político.

Somado a isso, constata-se a imobilidade total da classe política para enfrentar o que realmente importa. Em vez disso, continuam presos aos seus interesses políticos, sem que isso tenha conexão qualquer com os anseios dos cidadãos, em especial na condição econômica.

O momento econômico do país, com alto de juros e inflação, não é o único desafio do setor produtivo e empresarial, pois estamos vivendo uma aceleração sem precedentes da transformação digital, obrigando dirigentes e líderes empresariais voltarem para o canvas de construção de proposta de valor para se manterem relevantes no mercado.

No final, esse é o maior desafio de todos, seja governantes, políticos, empresários, executivos, profissionais e cidadãos – se manter significativo para o mercado. A perda de relevância é uma sentença de morte para todos.

Com isso, se torna cada vez mais imperativo a busca da deliberação e construção coletiva, e o desenvolvimento de um mindset colaborativo. Somente a concertação entre todos os protagonistas da sociedade vai fazer com que verdadeiramente tenhamos importância no futuro, onde os valores irão estar alicerçados na atuação coletiva com diversidade.

Vai ser fundamental, que todo individuo, todo profissional, todo executivo, todo líder, governamental ou empresarial, entenda e assimile uma mentalidade que traduza através das atitudes, seu entendimento e comprometimento na forca do colaborativo e como isso representa a melhor opção para se manter relevante e alcançar uma realização plena.

E é esse mindset que orienta o posicionamento da Assespro, a principal entidade empresarial do setor de tecnologia, e seus associados. Como associação, e na busca constante da excelência da atitude associativa, procura defender os interesses do setor na sua posição de um dos principais protagonistas da conjuntura econômica, e tem como lema central – “Juntos Somos Mais”.

Essa cultura e mentalidade voltada para a execução, faz com que os seus associados estejam permanentemente voltados para a questão central da relevância. Isso se traduz em diversas atividades, desde o processo do acompanhamento legislativo, nas 3 esferas, até o desenvolvimento das ações que ajudam as empresas desenvolverem novas oportunidades de expansão dos seus negócios. Afinal, isso também faz parte do contexto de continuar importante.

E é nessa frente empresarial da entidade, que se está desenvolvendo um plano de internacionalização, com o objetivo de estabelecer “pontes de negócios” com outros países ao redor do mundo. Aproveitando o fato que a Assespro representa o Brasil na mais importante confederação mundial do setor de tecnologia, a WITSA – World Innovation, Technology and Services Alliance.

As empresas brasileiras de tecnologia tem qualidade internacional e precisam, mais do que nunca, em função do atual cenário econômico, buscar outras fontes de receitas, e novas geografias para expansão da sua área e capacidade de atuação.

Na semana de 12 a 16 de setembro, em Penang, Malaysia, será realizado a 15ª edição do WCIT – World Congress of Innovation & Technology, e vai contar com a nossa presença, e onde já temos uma agenda com mais de 10 países para celebrar um acordo de cooperação empresarial, visando estabelecer as “pontes de negócios”. Essa iniciativa, entretanto, já foi iniciada e já foram celebrados quatro acordos com a Alemanha, Turquia, Jordânia e Paquistão.

Estamos sempre atentos, na forca do coletivo, como que conseguimos nos manter evoluindo e progredindo no mercado, e assim mantermos o nosso protagonismo no desenvolvimento econômico da nação e na construção de uma sociedade mais justa e consciente.

*Vice-Presidente de Relações Internacionais da Federação Assespro

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