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Desonerar a folha para 17 setores que mais empregam não é custo para o Estado e sim aumento da arrecadação
Estudos apontam que a conta fecha: desonerar a folha para os 17 setores que mais empregam não é custo para o Estado e sim aumento da arrecadação.
A desoneração, que foi lançada em 2011, parte de um princípio genial: dar oportunidade para a empresa de pagar a contribuição patronal sobre o valor do faturamento. Essa oportunidade não é um benefício e é opcional.
Se a empresa emprega muito e a folha de pagamento tem um peso muito grande, a desoneração é vantajosa, pois o imposto é calculado sobre o faturamento. Se a empresa contrata pouco e o faturamento é muito superior ao custo da folha, o modelo tradicional é vantajoso.
Vou falar exclusivamente sobre o setor de tic, mas com reflexos nos demais setores impactados.
Atualmente, investimento em pessoal é um investimento no futuro, na inteligência e na inovação.
Foi-se o tempo em que mão de obra era a alternativa mais barata para se produzir, a automação tomou conta da indústria e as tarefas repetitivas são executadas por robôs e automatismo desde a década de 90.
Em todo mundo, a tecnologia é o setor que mais promove desenvolvimento e bem estar. Ter um setor de TI forte, garante empregos e dá suporte às demais indústrias para ter competitividade.
Enquanto os demais setores reduzem suas vagas à medida que a tecnologia avança, o setor de tecnologia cresce na oferta de oportunidades de empregos formais que contribuem tanto para a economia quanto para a própria previdência social.
As empresas de TIC empregam profissionais qualificados e, por isso, tem uma média salarial mais alta que outros setores e um percentual de compromisso de folha de pagamento muito maior que os demais.
O setor de Tecnologia da Informação precisa da manutenção da desoneração da folha de pagamento! A desoneração não acaba com a contribuição patronal, ela só muda o cálculo de contribuição que antes era sobre o valor da folha e passa a ser sobre o valor do faturamento, que é mais justo pois está em sintonia com a capacidade de pagamento das empresas.
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