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Liderança feminina abre oportunidades para outras mulheres em mercado de fintechs

Por trás de plataforma de gestão de gastos corporativos, Liliane Czarny comanda equipe formada 60% por mulheres

14 de dezembro de 2022 16:15

Se há grandes barreiras para empreender no Brasil, quando se trata da atuação das mulheres no mercado financeiro aliado à tecnologia, das chamadas fintechs, os desafios são ainda maiores. A liderança feminina representa apenas 5% do empreendedores desse nicho, contra 90% de fundadores homens e outros 5% de fundadores híbridos, segundo estudo da Female Founders Reports em parceria como Distrito Dataminer, Endeavor e B2Mamy. A atuação das mulheres à frente desses negócios contribui para que, cada vez mais, elas tenham espaço e fortaleçam umas às outras na busca pela equidade de gênero, uma das principais metas para as empresas proposta pela agenda ESG.

 

No entanto, se a maioria dos empreendimentos financeiros ainda se esforçam para alcançar os direitos iguais entre homens e mulheres e atualizar as antigas estruturas, no Pagcorp, essa mudança está presente desde o início. O négócio é liderado por uma diretoria feminina que conta com a condução da sócia e CMO, Liliane Czarny, empreendedora que tem enfrentado a rotina de negócios majoritariamente masculina para desenvolver a plataforma digital que inova ao oferecer uma gestão integrada de despesas corporativas por meio de cartões pré-pagos.

 

Atuante no setor de finanças desde 2015, a executiva relata a importância mudar a cultura machista e retirar as barreiras. “No dia a dia encontro poucas mulheres nas posições de liderança, mas isso vem mudando. A partir do momento em que nós ocupamos cargos de governança, temos a oportunidade de abrir um espaço de protagonismo”, explica a sócia do Pagcorp.

 

Em parceria com Adriana Katalan, nas posições de CLO e COO, e com Natalia Veneziani, como gerente comercial, Czarny comanda a equipe formada 60% por mulheres, entre profissionais dos setores de contabilidade, tecnologia, marketing e vendas.

 

Segundo a executiva, a meta da companhia para 2023 é superar o último percentual de crescimento (de 2021), que foi de 150%, e empoderar ainda mais mulheres dentro e fora da empresa. E, assim, possibilitar a geração de novas vagas de emprego, principalmente nas áreas de inovação e tecnologia, e continuar impulsionando o empreendedorismo feminino por meio da solução que vem proporcionando maior autonomia a gestores e funcionários. “O pós-pandemia reforçou o quão urgente é a necessidade de transformação digital, mas, mais ainda, a demanda pela humanização do ambiente de trabalho e por potencializar o recurso humano. É nesse sentido que queremos atuar”, conclui.

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