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Hackers do Bem: capacitando profissionais em cibersegurança no Brasil

Projeto é voltado para formação de mão de obra especializada

21 de agosto de 2024 11:59
por:

Maria Luiza Reis é uma engenheira mecânica e PhD em Engenharia Nuclear, cuja carreira em tecnologia começou cedo e se destacou por sua contrib...

O projeto Hackers do Bem é uma iniciativa de educação em cibersegurança voltada para a formação de mão de obra especializada no Brasil. Com o crescente número de ataques cibernéticos, o mercado brasileiro tem um potencial significativo para absorver até 80 mil profissionais nessa área. 

A lacuna na formação profissional é evidente, abrangendo desde grandes empresas até pequenos negócios, do setor público à iniciativa privada. O ensino técnico e universitário também enfrenta desafios nesse campo. 

O projeto realizou seu segundo workshop nos dias 13 e 14 de agosto, após o lançamento do curso. A Rede Nacional de Pesquisas (RNP) lidera essa formação, com recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia. 

O curso, lançado em fevereiro de 2024, atraiu impressionantes 129 mil inscritos. Desses, 63 mil avançaram para a segunda fase de nivelamento, e até o momento, 16 mil concluíram o módulo básico. 

O módulo fundamental agora conta com acompanhamento de professores em turmas específicas, deixando de ser assíncrono. A primeira onda inclui 1.600 alunos, e a próxima fase será híbrida, com residência prática. 

O perfil dos alunos é predominantemente masculino, com 75% de homens autodeclarados. Geograficamente, 52% residem no Sudeste, 20% no Nordeste, 12% no Sul e 6% no Norte do Brasil. 

Curiosamente, apesar de ser um curso básico gratuito, a maioria dos alunos possui formação superior. Todas as etapas do curso oferecem certificados de conclusão. 

O projeto alinha-se com a política nacional de cibersegurança, estabelecida por decreto presidencial no final do ano passado. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República demonstrou forte interesse, enviando três representantes ao workshop. 

O evento contou com a participação de representantes do MCTI, do GSI, de universidades e de associações como Assespro, Brasscom, FIESP e Womcy.

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