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Não basta ter potencial, tem que inspirar confiança
No último 3 de julho de 2025, entrou em vigor o regime “Fácil” da CVM, que simplifica o processo para pequenas e médias empresas com receita de até R$ 500 milhões realizarem ofertas públicas de ações ou dívidas. Menos burocracia, mais velocidade, e um sinal claro de que o mercado de capitais está se abrindo para as PMEs brasileiras.
A pergunta que fica é: a sua empresa está preparada para aproveitar esse movimento?
O cenário real: exclusão e oportunidade
Ainda que representem mais de 90% das empresas no Brasil, as PMEs enfrentam uma espécie de “exclusão silenciosa” do sistema financeiro tradicional. Exigências desproporcionais, juros altos, garantias excessivas. Resultado: muitas recorrem ao capital próprio ou a soluções improvisadas.
Mas esse cenário está mudando. Investidores buscam novos caminhos e a tecnologia está derrubando barreiras.
Opções de captação que estão no radar hoje
Segundo especialistas, os caminhos mais relevantes são:
Ou seja: nunca houve tantas opções à mesa.
Inovação financeira em ação
Não são só as grandes que inovam. A fintech Delend, por exemplo, combina inteligência artificial, Open Finance e duplicatas eletrônicas para destravar crédito rápido e barato para PMEs. O recado é claro: quem souber se posicionar nesse ecossistema vai ter acesso a capital mais barato e mais ágil.
O papel invisível (mas decisivo) dos Conselhos
Mas captar não é apenas conseguir o dinheiro. É convencer o investidor de que sua empresa é digna dele. E aí entra o trunfo que muitos ainda subestimam: os Conselhos Consultivos.
Um Conselho bem estruturado ajuda a:
Conselhos não são “luxo de empresa grande” — são ferramentas práticas para qualquer negócio que queira se tornar investível.
Para onde vamos?
Se antes captar investimento era sinônimo de peregrinar por bancos, hoje o jogo virou. Crowdfunding, P2P, fintechs, fundos estruturados e até a CVM estão abrindo espaço para as PMEs.
Mas aqui está a provocação final: você está realmente pronto para receber esse capital?
Investimento traz dinheiro, mas também exige governança, estratégia e clareza de propósito. Não é apenas sobre captar, é sobre ser investível.
E aí, sócio: o que será mais desafiador — encontrar o investidor certo ou mostrar que sua empresa está preparada para crescer com ele?
A resposta pode estar no próximo passo que você der. Talvez seja hora de colocar um Conselho para trabalhar ao seu lado.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito