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Gestão eficiente de demandas e análise de dados operacionais são diferenciais estratégicos
*Por Bernardo Ferreira
Em ambientes de tecnologia voltados à manutenção de computadores, impressoras e equipamentos eletrônicos, é comum que o foco principal esteja na solução técnica dos problemas. No entanto, à medida que os parques tecnológicos crescem e os fluxos de trabalho se intensificam, a gestão eficiente das demandas e a análise de dados operacionais tornam-se diferenciais estratégicos.
Análise de Dados: o invisível que mostra o caminho
Toda manutenção gera dados: tempos de atendimento, tipos de falhas, reincidências, equipamentos com maior índice de problema, SLA/OLA, peças mais trocadas, entre outros. O grande desafio é: estamos olhando para esses dados com atenção?
Ao coletar e tratar essas informações, é possível:
Ou seja, a análise de dados permite transformar a operação de manutenção em algo proativo, e não apenas reativo.
Gestão Ágil: leveza e adaptação na prática
Ao contrário do que muitos pensam, a gestão ágil não se aplica apenas a equipes de desenvolvimento de software. Ela pode, e deve, ser adaptada a ambientes técnicos, como os de manutenção de TI.
Podemos usar nossas listas de tarefas como apoio dentro de métodos ágeis. Elas funcionam como um ponto de partida para organizar o trabalho de forma mais visual e colaborativa.
Exemplos:
Essa é uma evolução natural da adoção do raciocínio ágil dentro de qualquer equipe multidisciplinar.
O uso de práticas ágeis (como Kanban, Scrum ou ciclos de melhoria contínua inspirados no Kaizen) traz benefícios diretos:
A integração dos dois mundos
Quando combinamos dados bem analisados com gestão ágil bem aplicada, temos um cenário em que as decisões são baseadas em fatos, e as ações são rápidas, coordenadas e adaptáveis.
Por exemplo: se os dados mostram que determinado modelo de impressora apresenta alta reincidência de problemas, podemos priorizar treinamentos ou orientações específicas, ajustar o estoque e reavaliar o tempo de bancada necessário para esse tipo de reparo, inclusive redimensionando a equipe, se necessário.
Tudo isso dentro de um ciclo ágil de melhoria contínua.
Conclusão
Em um ambiente cada vez mais orientado por resultados, integrar tecnologia, dados e métodos de gestão é essencial para a excelência técnica. Mais do que “apenas consertar”, o setor de manutenção é um polo estratégico dentro da organização, contribuindo com eficiência, confiabilidade e inteligência operacional.
*Bernardo Ferreira é analista de Suporte Técnico no Instituto das Cidades Inteligentes (ICI). É graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e possui pós-graduação em Business Intelligence e Gestão de Projetos Ágeis.
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