NFT é uma abreviação para non-fungible token ou token não-fungível, um certificado digital que possibilita a compra e a validação de propriedade de arquivos digitais. Por trás dessas operações está a chamada tecnologia blockchain, que certifica e garante a autenticidade do bem digital adquirido, fazendo com que aquele bem seja único.

O NFT é um item não fungível, que garante exclusividade, tendo propriedade única e não pode ser substituído, como é o caso do primeiro tuíte da rede social Twitter, feito por seu CEO e fundador, Jack Dorsey, e acabou se tornando um NFT com ofertas de cifras milionárias.

Para Bruno Tanus, sócio da TDV Advogados, além dos movimentos importantes no mundo das criptomoedas ocorridos recentemente, agora é a negociação de NFTs (non-fungible tokens) que vem ganhando cada vez mais espaço. O registro transforma algo comum (obra de arte, música, vídeo, etc.) em um ativo exclusivo, único e com autenticidade assegurada por blockchain. Para termos ideia do tamanho do mercado, no último mês, marketplaces que operam NFTs geraram mais de USD1bi de receita”, explica.

As transações de NFTs acontecem por meio da tecnologia de blockchain , um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informações pela internet. São pedaços de código gerados online e que carregam informações conectadas. É esse sistema que permite as transações das criptomoedas – como o bitcoin , por exemplo. Os NFTs mais comuns são comercializados através da rede Ethereum, uma das criptomoedas mais famosas.

“Dentre os ativos mais negociados, as criptoartes ainda lideram o mercado, que já conta com obras de artistas consagrados como Banksy e Beeple; artistas brasileiros também já embarcaram nesse movimento. Se o mercado de criptomoedas vem impulsionando importantes movimentos de investimentos e M&As no setor, as plataformas que operam direta e indiretamente NFTs prometem ser outra grande fonte de deals interessantes no segmento tech”, finaliza Bruno Tanus.

Texto: Sheep Comunicação

Foto: Divulgação