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Como empreender na nova economia digital

Presleyson Lima – Diretor executivo da Prolinx e vice-presidente de Qualidade, Planejamento e Controle da Assespro-MG Edição 65 ECONOMIA DIGITAL Descubra como se tornar um empreendedor na nova economia digital: por onde começar; quais problemas resolver; para quem vender; como ser autoridade no mercado. Um terço das novas empresas brasileiras fecham as portas em menos […]

2 de julho de 2021 21:27

Presleyson Lima – Diretor executivo da Prolinx e vice-presidente de Qualidade, Planejamento e Controle da Assespro-MG

Edição 65

ECONOMIA DIGITAL

Descubra como se tornar um empreendedor na nova economia digital: por onde começar; quais problemas resolver; para quem vender; como ser autoridade no mercado.

Um terço das novas empresas brasileiras fecham as portas em menos de dois anos! Os números são do estudo “Sobrevivência das Empresas no Brasil”, realizado pela Fundação Getúlio Vargas e o Sebrae.

De acordo com o estudo, a falta de planejamento foi apontada como responsável pelo fechamento de 25% dessas empresas em 2015 — se você não quer fazer parte dessas estatísticas, leia o conteúdo até o final.

 

Para você que vai empreender ou é um empreendedor e deseja implementar novos produtos no mercado, já sabe o que fazer para alcançar os objetivos neste momento de nova economia digital? Não existe uma receita definitiva, no entanto, há uma sequência lógica que você deve seguir, e vai entender de agora em diante. Olha só o que você vai ler:

·    Primeiro passo, identificar um possível problema a ser resolvido;

·    Segunda etapa, teste o seu produto e veja se ele realmente resolve o problema proposto;

·    Qualidade e funcionalidade do MVP comprovadas? É hora de “botar a mão na massa”!

·    Para quem vou vender? Qual é o perfil ideal dos meus clientes?

·    Etapas superadas: torne-se autoridade no mercado.

 

Primeiro passo, identificar um possível problema a ser resolvido

 

A primeira coisa que você precisa fazer é identificar um problema. Observe se ele representa um problema local, regional ou nacional. Procure saber quantas pessoas estariam dispostas a usar o seu produto e se já existe algo similar no mercado. Caso encontre um produto semelhante, analise se o seu produto será melhor.

Verifique se o problema é algo que realmente incomoda as pessoas a ponto de elas comprarem a sua solução. Em seguida, após comprovar de que se trata de um problema real, desenvolva uma solução diferente dos produtos que já existem. Se for para ser apenas “mais um”, é melhor nem começar.

Problema identificado é hora de ir para o próximo passo.

 

Segunda etapa teste o seu produto e veja se ele

realmente resolve o problema proposto

 

Hora de testar na prática o seu produto, mas sem investir muito, certo? Invista o mínimo possível para criar um produto para ser testado. Isso serve não apenas para quem vai começar a empreender, mas para quem tem uma empresa e está criando um novo produto.

Neste momento, você vai desenvolver o que chamamos de mínimo produto viável (MVP). O MVP é uma versão mais simples do produto, mas que traz características e as mínimas funções para ser testado. No mercado, as startups utilizam bastante esse conceito, no entanto, qualquer empresa pode utilizar.

Um MVP é essencial para o começo de um negócio ou de um produto novo no mercado! Ele permite que você faça testes, levante hipóteses e analise os resultados para saber se o seu produto realmente é útil.

 

Leia o exemplo:

As academias de ginástica e musculação enfrentam dificuldades para realizar um controle eficiente da frequência dos alunos, rendimento físico, pagamentos de mensalidades, entre outros itens. Será que um software de gestão para academia não resolveria o problema?

Ao invés de apostar todas as suas fichas no início do processo, por que não desenvolver um MVP com as funções mínimas para os gestores de algumas academias já notarem que o produto pode ajudar? Portanto, crie o seu MVP e ofereça algumas semanas de uso gratuito.

Com o feedback da ação, você tem os elementos de que precisa para saber onde melhorar e se o software foi mesmo útil para os donos de academia.

Compreendeu a importância do MVP? Ao invés de investir tudo agora e correr o risco de toda a sua produção não funcionar, você “aposta” um valor menor, obtém informações valiosas de quem experimentou o produto e também diminui consideravelmente os contratempos.

Importante: quanto mais rápido você testar o seu MVP, mais tempo você terá para realizar os ajustes necessários.

 

Qualidade e funcionalidade do MVP comprovadas?

É hora de “botar a mão na massa”!

 

Os resultados com o seu MPV foram positivos? É hora de avaliar se tudo realmente saiu de acordo com o esperado e, aí sim, fazer os investimentos. O caminho para o empreendedorismo começa a ficar mais claro!

Lembra que falamos de investir com segurança, lá no começo do conteúdo? Com a criação do MVP e a realização de testes reais, fica muito mais seguro empreender na nova economia digital. Concorda? E caso o seu MPV não tenha provocado um resultado positivo, é o momento de trabalhar nas melhorias. Avalie se o investimento realmente vale a pena.

 

Para quem vou vender? Qual é o perfil ideal dos meus clientes?

 

O comportamento do consumidor mudou! As facilidades que ele encontra no dia a dia e o número imenso de informações que recebe por meio de celulares e computadores colocam o poder de escolha nas mãos dele.

Diante dessa nova realidade, as dificuldades dos empreendedores na hora de encontrar os clientes certos para o seu negócio cresceram demais.

·    Para quem vou vender?

·    Qual é o perfil ideal do meu cliente?

·    Como faço para falar com ele?

Para responder a essas questões, você vai criar a sua persona, ou seja, o seu cliente ideal. Sabe como? Começando pelas pessoas que testaram o seu produto! Faça isso pelo telefone, troque ideias e tire o máximo de informações que você puder.

Pergunte, entre outras questões:

·    Idade;

·    Escolaridade;

·    Profissão;

·    É proprietário ou colaborador do negócio;

·    Onde a empresa atua;

·    Renda mensal;

·    Qual é o porte e o ticket médio da empresa (se o cliente for outra empresa);

·    Quais são os problemas enfrentados no dia a dia;

·    O que gosta de ler e onde procura informações;

·    O que gosta de fazer nos momentos de folga;

·    Etc.

Sabe por que todas essas perguntas? Para que você conheça a fundo o seu cliente ideal, facilitando a criação de conteúdos e o atendimento oferecido a ele.

 

Etapas superadas: torne-se autoridade no mercado

 

Como assim, autoridade? Com todas as etapas superadas, chegou o momento em que você precisa começar a gerar autoridade do seu negócio, tornando-se a principal referência na área que domina.

De quem o seu cliente ideal deve lembrar na hora de resolver algum problema? Bingo! É do seu produto, da sua marca que ele tem que lembrar! Como você vai fazer isso? Uma excelente alternativa é o marketing digital e suas estratégias, como o marketing de conteúdo — também conhecido como Inbound Marketing!

Em resumo, você vai criar um blog corporativo (dentro do seu site) e postar conteúdos de qualidade de acordo com os interesses da sua persona.

Veja o exemplo do aplicativo para academias de ginástica e musculação, considerando as etapas da jornada de compra do consumidor e o funil de vendas: aprendizado/descoberta; reconhecimento do problema; consideração da solução; decisão de compra.

·    Aprendizado e descoberta: nesse momento, você vai criar os seus primeiros conteúdos. Exemplo: “Como fazer a gestão de clientes”;

·    Reconhecimento do problema: na segunda etapa, o seu produto se aproxima um pouco mais da persona. No entanto, ele ainda não é citado. Exemplo: “Academias de ginástica de musculação: 5 dicas para melhorar a sua gestão”;

·    Consideração e solução: se o consumidor seguiu lendo os seus conteúdos até aqui, é sinal de que ele está demonstrando interesse e que procura por uma solução. Mostre que os aplicativos são a solução. Exemplo: “Softwares para gestão de clientes de academias de ginástica e musculação”;

·    Decisão de compra: é hora de falar do seu produto e vender. Seu cliente chegou até aqui e está pronto para comprar. Aqui, você pode utilizar o depoimento de alguém que usou o seu produto ou comparar a eficiência do software com outras plataformas de gestão. Exemplo: “Como a academia (nome da academia) potencializou 100% o controle de alunos e a gestão financeira”.

Você deve estar se perguntando: será que a minha persona vai ler os meus conteúdos? Aí que entram as ferramentas de automação disponíveis no mercado. Com uma delas, você facilita a entrega de conteúdos para os seus leitores, além de criar um relacionamento de proximidade com ele – uma ótima ferramenta de automação de marketing é o RD Station.

Em seguida, você vai entregar uma oferta do seu produto à sua persona. Como ela esteve em toda jornada, vai ficar muito mais fácil vender!

 

Conclusão

 

Quer empreender na nova economia digital? Seu negócio precisa ser inovador e resolver problemas que outros produtos ou serviços não resolvem!

Siga os 5 passos que você acabou de ler e tenha muito mais segurança na hora de investir. Faça testes, troque ideias com as pessoas, defina quem é o seu cliente ideal, crie uma relação de proximidade com ele por meio de conteúdos relevantes e atendimento personalizado e ofereça vantagens.

O comportamento do consumidor mudou com a nova economia digital! Ele busca boas experiências em sua jornada de compra, escolhendo as marcas que se identificam com o seu perfil, porém, que também o tratam de forma mais pessoal.

Quanto mais uma empresa estiver atenta aos gostos, preferências e tempo disponível do consumidor, maiores serão as chances de conquistá-lo e se tornar um empreendedor na nova economia digital.

Com a altíssima velocidade da era da informação, com empresas inovadoras como Uber e Airbnb, que estão mudando a forma como o mundo cria negócios, você deve seguir a sequência lógica.

 

Faça parte dessa revolução,

mas tome cuidado para não ser atropelado por ela!

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