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Primeiro policy brief do Observatório Softex analisa a governança e o futuro dos semicondutores no Brasil

Esse é o lançamento de seu primeiro policy brief, “Diagnóstico e recomendações de governança no setor de semicondutores”

7 de outubro de 2025 14:06

Observatório Softex, unidade de pesquisa e inteligência estratégica voltada ao apoio na formulação de políticas públicas, anuncia o lançamento de seu primeiro policy brief“Diagnóstico e recomendações de governança no setor de semicondutores”.

O documento, conciso e baseado em evidências, traduz análises complexas em recomendações práticas para subsidiar tomadores de decisão em temas relacionados ao setor de semicondutores. O objetivo é oferecer insumos técnicos que orientem políticas públicas, estratégias institucionais e decisões críticas de governo e empresas.

O estudo inaugural utiliza o método TAPIC – Transparência (Transparency), Prestação de Contas (Accountability), Participação (Participation), Integridade (Integrity) e Capacidade (Capacity) – para avaliar a governança do ecossistema brasileiro de semicondutores. A análise contempla instrumentos como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Indústria de Semicondutores (PADIS), criado pela Lei nº 11.484/2007, portarias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Lei nº 14.968/2024, que instituiu o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon).

Segundo o documento, o mercado global de semicondutores deve atingir aproximadamente US$ 700 bilhões (R$ 3,9 trilhões) em 2025, impulsionado por aplicações em inteligência artificial, veículos elétricos e computação de alto desempenho. Nesse contexto, as decisões tomadas entre 2025 e 2026 serão decisivas para o posicionamento dos países nas cadeias globais de valor, reforçando a urgência de fortalecer a governança brasileira para evitar políticas fragmentadas e ampliar a inserção competitiva do país.

O diagnóstico destaca avanços em aspectos como transparência formal e produção de relatórios periódicos, mas também identifica fragilidades em pontos centrais de governança, como a responsabilização por desempenho, a participação estruturada e a capacidade institucional. Entre as recomendações estão a criação de um Comitê de Governança Semicon, a implantação de uma Unidade Gestora do Programa, o desenvolvimento de um Portal Único de Semicondutores e a adoção de mecanismos permanentes de monitoramento e avaliação com indicadores públicos.

“Com o policy brief queremos ampliar a percepção de valor do Observatório Softex, reforçando seu papel como referência em dados e análises aplicadas ao setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC). Nosso propósito é apoiar tanto o governo no desenvolvimento de políticas públicas, quanto as empresas na tomada de decisões estratégicas para seus negócios”, afirma Rayanny Nunes, Coordenadora de Inteligência e Design de Soluções da Softex.

Acesse https://softex.br/observatorio-softex/ para baixar gratuitamente a íntegra do policy brief “Diagnóstico e recomendações de governança no setor de semicondutores”.

Sobre a Softex – A Softex atua há mais de 20 anos na concepção e na gestão de programas de impacto internacional e coordena o Sistema Softex, composto por 21 agentes regionais distribuídos por 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. A entidade possui 70 ICTs credenciadas e 30 aceleradoras parceiras e beneficia cerca de 6 mil startups e mais de 6 mil empresas, impactando mais de 5 milhões de pessoas. A Softex trabalha em articulação com a iniciativa privada e com os governos nas esferas federal, estadual e municipal, centros acadêmicos e instituições de fomento. Nessas mais de duas décadas de atividades, se consolidou como a principal instituição brasileira capaz de conectar atores das três esferas – Governo, Academia e Setor Privado – para impulsionar o desenvolvimento do Brasil por meio da inovação e da Transformação Digital.  Para evoluir ao longo de todos estes anos, a Softex se reinventa constantemente, um esforço que se traduz em uma série de conquistas envolvendo iniciativas de apoio, desenvolvimento, promoção e fomento. Em seu portfólio de execução estão, entre outros, os programas StartUp Brasil, Inova Maranhão, TechD, Brasil Mais TI, Conexão Startup Brasil, Brasil IT+ e MPS.BR.

 

 

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