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3ª edição do Softex Experience reuniu mais de 250 participantes para discutir o presente e futuro da inovação brasileira
Por Ruben Delgado, presidente da Softex
Entramos no segundo semestre de 2025 com a sensação de estarmos vivendo em um daqueles filmes futuristas que, há poucos anos, pareciam distantes demais da realidade. O avanço da tecnologia — e, em especial, da inteligência artificial — tem sido não apenas acelerado, mas profundamente transformador.
Estamos, ao mesmo tempo, fascinados e assustados.
Vivemos hoje a era em que máquinas não apenas automatizam processos, mas recriam rostos, vozes, gestos e decisões humanas. A inteligência artificial generativa desafia os limites do que entendemos como originalidade, autoria, privacidade e até identidade.
Durante muito tempo, sonhamos com um mundo mais inteligente. Mas talvez não tenhamos refletido o suficiente sobre o que significaria viver num mundo onde até a nossa própria imagem pode ser simulada.
É nesse contexto que realizamos a terceira edição do Softex Experience, em Brasília, reunindo mais de 250 pessoas para discutir, com seriedade, entusiasmo e responsabilidade, o presente e o futuro da inovação brasileira. Foram debates profundos sobre IA, semicondutores, cidades inteligentes, economia circular, formação de talentos e o futuro do trabalho. Porque o futuro… não está mais à frente. Ele está aqui. E está nos olhando nos olhos.
A Softex tem atuado há 28 anos como ponte entre o setor produtivo, a academia e o poder público. É uma articulação viva, que se traduz em programas concretos como o IA² MCTI — que fomenta projetos de IA com impacto real na sociedade — e o CI Inovador, voltado à formação de talentos em microeletrônica e semicondutores, uma área estratégica para o Brasil. Esses projetos não falam de um amanhã hipotético. Eles atuam hoje, onde é preciso fazer diferença: na educação, na inclusão, no empreendedorismo e na geração de soluções tecnológicas aplicadas.
O que estamos vivendo é o início de uma nova era. E ela exige mais do que celebração de avanços. Exige ética, estratégia e coragem institucional. A tecnologia não é um fim em si mesma — ela é ferramenta. E o nosso desafio como país é garantir que essa ferramenta sirva à sociedade, à cidadania e à construção de um futuro mais justo e sustentável.
Seguiremos, na Softex, firmes no propósito de conectar inovação, tecnologia e futuro.
E que esse futuro — que já está aqui — nos encontre preparados, engajados e responsáveis.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito