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Entenda sobre M&A envolvendo pequenas e médias empresas
Sua empresa seria comprada… ou liquidada?
Em 2024, o mercado brasileiro de Fusões e Aquisições registrou 1.476 transações, movimentando R$ 367,6 bilhões, um aumento de 21,2% no valor total investido em relação ao ano anterior, mesmo com uma leve queda de 1,5% no número de operações.
Apesar de o número de transações ter diminuído, o aumento no valor total investido indica que os negócios realizados foram de maior porte ou valor agregado. Esse cenário mostra que, mesmo em um ambiente desafiador, há espaço para PMEs bem estruturadas se destacarem e atraírem investidores.
Três exemplos recentes de M&A Envolvendo PMEs
Quando a fusão vira separação: os “divórcios corporativos”
Nem toda união estratégica termina bem. Em 2024, surgiram no Brasil diversos casos de fusão seguida de ruptura, principalmente no setor varejista. O exemplo mais emblemático foi o da Azzas 2154, criada com a fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma. Em menos de um ano, os controladores enfrentavam um verdadeiro divórcio societário, com disputas de comando e incompatibilidade de estilos de gestão.
Outros casos incluem:
Esses casos mostram que, mesmo entre gigantes, a ausência de alinhamento cultural e governança compartilhada pode minar qualquer operação. E o que vale para grandes corporações, vale em dobro para as PMEs — que muitas vezes têm estruturas mais frágeis e dependência pessoal dos fundadores.
A Importância da Governança Corporativa
Empresas bem estruturadas, com Conselhos Consultivos ou de Administração ativos, são vistas com outros olhos no momento de uma negociação. O Conselho demonstra que a gestão é profissional, que há processos decisórios compartilhados e monitorados, e — principalmente — que existe uma cultura de continuidade e responsabilidade.
Para quem vende, ter um Conselho bem constituído significa maior valuation, transparência e confiança perante os investidores. Já para quem compra, o Conselho é um sinal de que aquela empresa não depende exclusivamente do fundador, tem uma gestão perene e alinhada com boas práticas, e que o negócio pode crescer com sustentabilidade após a aquisição.
Além disso, empresas com governança ativa tendem a inovar mais, a planejar melhor seu crescimento, e a se proteger contra riscos regulatórios e reputacionais. Tudo isso conta — e muito — na mesa de negociação.
E você, sócio ou gestora de PME: Sua empresa está sendo construída para durar… ou para ser vendida ao primeiro sinal de oportunidade? Você atrairia um bom comprador — ou um caçador de barganhas?
Talvez seja a hora de pensar em profissionalizar a gestão e formar um Conselho. Afinal, M&A não é só transação. É estratégia, reputação e legado.
(Referências: portal Fusões&Aquisições)
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito