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Mesmo com entusiasmo e novos projetos, adoção de IA no Brasil ainda é embrionária; há espaço para desenvolvimento e ganho de maturidade sobre o tema no país
Segundo dados da pesquisa sobre a adoção da inteligência artificial generativa nas companhias brasileiras, realizada pela Bain & Company, apenas 30% das empresas afirmam ter uma visão clara sobre a inteligência artificial generativa e 35% têm um ou mais casos de uso estratégico relacionados ao negócio. De acordo com 25% dos respondentes, a falta de expertise ainda é um dos motivos para iniciar ou avançar no uso da tecnologia.
O especialista Lucas Felisberto, VP de Vendas & CS da Jitterbit Latam, explica que, mesmo vendo um entusiasmo no mercado nacional, a adoção ainda está em fase inicial e as empresas precisam acelerar a implementação de ferramentas de IA, de forma completa e complexa, para continuar evoluindo. Setores como o de atendimento ao cliente e recursos humanos já começam a sentir impactos positivos, especialmente no aumento da produtividade por meio da automação de processos. Porém, ainda há um grande potencial inexplorado em outras áreas.
“Com a crescente aceitação da IA no ambiente de trabalho, o país tem a oportunidade de se posicionar como líder na adoção dessa tecnologia, não só para otimizar operações, mas também para desenvolver novas soluções que impulsionem a competitividade global”, explica Lucas.
Uma pesquisa recente da Jitterbit com a Censuswide indica que a automação de tarefas rotineiras está se tornando realidade com a popularização da IA generativa. Entre os benefícios mais esperados pelos trabalhadores, 46% destacam a redução do tempo necessário para coletar informações de sistemas e aplicativos de trabalho, enquanto 33% esperam que a IA permita a sobra de mais tempo para atividades reflexivas e de maior valor.
“É uma linha tênue entre usar a tecnologia e realmente explorar todo o potencial que a IA pode oferecer. Para evoluir, é crucial que as empresas brasileiras entendam que o período de uso básico da inteligência artificial já passou e agora é preciso investir mais e melhor em todo o potencial”, comenta.
Ainda assim, a recomendação para CEOs brasileiros é: antes de investir de forma agressiva em IA, é fundamental fazer as perguntas certas. “’Onde a IA pode agregar mais valor ao meu negócio?’ e ‘Como posso usar a tecnologia sem assumir riscos desnecessários?’ são questões cruciais para uma adoção equilibrada e bem-sucedida a longo prazo”, finaliza Lucas.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito