Publicidade
Com dois milhões de tentativas de fraude de identidade no país identificadas somente no primeiro semestre, mais de 300 mil aconteceram no varejo e e-commerce.
O primeiro semestre de 2022 foi marcado por mais de 2 milhões de tentativas de fraudes de identidade em todo Brasil, 2.161.951 em números exatos, segundo o levantamento realizado pela Unico, pioneira e líder em identidade digital no país. O segmento de varejo e e-commerce, que juntos movimentaram mais de 2 milhões de transações, teve 304.065 tentativas de fraudes barradas com o uso da biometria facial. A estimativa é que o prejuízo evitado esteja na casa de R$800 milhões.
“A fraude de identidade acontece quando uma pessoa tenta se passar por você realizando algum tipo de transação ou compra. No ambiente online, esse tipo de golpe tem como ponto de start e-mails com links, pop-ups, links compartilhados em grupos, o que chamamos de phishing. A pessoa entra, compartilha seus dados e criminosos se apropriam para realizar as fraudes. Já no universo físico, clonagem de cartões, perda, furtos ou roubos de documentos e comércio de cadastros de pessoas físicas são os mais comuns. Pelo menos 40% das pessoas no Brasil já passaram por alguma fraude de identidade”, explica Carolina Moretto, gerente de marketing de produto da Unico.
É no varejo que a maioria das tentativas de fraudes estão concentradas. De janeiro a junho de 2022 foram registradas 234.609 ações, um aumento de 134% quando olhamos para o mesmo período no ano anterior, onde foram registradas 100.196 tentativas. Já no e-commerce, o número ficou em 64.456, um aumento de 16% em relação ao primeiro semestre de 2021. Ainda assim, segundo levantamento da Unico, o comércio eletrônico teria perdido este ano mais de R$ 170 milhões se não fosse o uso de tecnologias como a biometria facial, para evitar essas ações.
“Esse crescimento de ações criminosas é, em parte, justificado pelo do número de transações e consumo, que também aumentaram com a recuperação econômica e maior digitalização de lojas e serviços. Por isso, o investimento na segurança do consumidor se faz cada vez mais necessário. O uso de tecnologias de reconhecimento facial com biometria, é um dos meios mais eficientes para barrar essas ações e dificultar a vida dos fraudadores. O Unico Check, nossa solução de autenticação de identidade via biometria facial, e que já está em uso em grandes magazines, evita, a cada segundo, sete tentativas de fraudes”, comenta Carolina.
Entenda a tecnologia
A tecnologia de biometria facial é capaz de mapear matematicamente as características do rosto de uma pessoa e transformá-las em dados. Quando esses traços são mapeados é gerada uma pontuação biométrica, que deve ser de 100% ou bem próxima disso, atestando a autenticidade do titular dos dados, ou seja, mostrando que aquela pessoa pode ser ou não ser a verdadeira dona do CPF.
“Uma vez usada para validar qualquer tipo de transação, as fraudes de identidade poderiam ser reduzidas drasticamente, principalmente em casos como o roubo de celulares, onde os criminosos poderiam até estar com o aparelho desbloqueado, mas não conseguiriam realizar nenhuma operação que exigisse a autenticação biométrica. Nossa solução, por exemplo, chega a realizar quase 30 milhões de análises por mês”, acrescenta Carolina Moretto.
Ao mesmo tempo em que a biometria facial reduziria o número de fraudes, ela poderia ser aplicada para melhorar a relação entre consumidores e lojas. Na pesquisa realizada pelo instituto Locomotiva em parceria com a Unico, que ouviu mais de 1.500 brasileiros sobre burocracias enfrentadas para provar a identidade em alguns setores, os dados de consumo mostraram como algumas lojas estão desperdiçando oportunidades de vender mais, pelos entraves de cadastros excessivos e comprovações físicas.
49% deixaram de trocar um produto/ mercadoria pela necessidade da apresentação da nota fiscal / por não ter mais a nota fiscal
48% Compraram algum produto online em alguma loja mesmo não sendo a mais barata, mas porque já tinha o cadastro completo nela e não queria perder tempo criando cadastro em outra loja
42% Ficaram sem comprar algum produto / serviço porque não quis fazer o cadastro na única loja que vendia
35% deixaram de retirar ou receber alguma mercadoria por não estar com seu documento na hora
“A adoção da biometria facial como ferramenta de identidade digital, em diversos setores da economia, tem o potencial não apenas de tornar as transações mais seguras para pessoas e empresas, mas também de tornar mais simples a jornada de consumo, facilitando o acesso da população a bens e serviços”, ratifica Carolina Moretto.
*Unico
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito