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Artistas independentes já faturaram mais de US$ 1.000 com o licenciamento de suas vozes em plataformas de IA como o Voice Studio, da Moises
Na contramão da precarização criativa, a tecnologia e a Inteligência Artificial estão abrindo novas oportunidades de renda na indústria musical. Ferramentas como o Voice Studio, desenvolvido pela Moises — aplicativo global de tecnologia musical fundado por brasileiros — permitem que artistas criem clones vocais licenciados, gerando receita e impulsionando suas carreiras. Músicos independentes já faturaram mais de R$ 5.500 reais (ou US$ 1.000) em poucos meses ao licenciar suas vozes para uso em IA, monetizando seu talento de forma escalável e criativa.
A artista Tefi conta: “Em apenas alguns meses, vi retornos significativos, ganhando cerca de US$ 1.000.” No câmbio atual, isso equivale a aproximadamente R$ 5.572,74 — cerca de 3,6 vezes o salário mínimo brasileiro. Ela destaca que a experiência foi muito positiva e que a decisão representou uma excelente oportunidade de transformar sua paixão — cantar — em uma segunda fonte de renda viável.
Ela acrescenta: “Percebi que permitir que outras pessoas usem minha voz não significa perder minha identidade — significa compartilhá-la. É uma chance de permitir que as pessoas experimentem novos projetos e criações. Para outros artistas, eu diria: façam sua pesquisa e saibam que é uma experiência linda. É uma ferramenta poderosa — uma forma de renda passiva.”
O cantor, compositor e produtor Weré Lima encontrou na Moises um ponto de virada para sua estabilidade financeira. “O que me motivou primeiro foi a curiosidade. Depois, o retorno financeiro realmente me surpreendeu. Isso me permitiu fazer melhores escolhas na carreira, aumentar meus cachês e até reduzir a quantidade de apresentações noturnas. Também ganhei mais tempo para cuidar da minha filha e perseguir outros objetivos pessoais, como agricultura e produção musical no home studio”, explica Weré.
Com sua voz grave e marcante, Weré acredita que seu timbre é raro no mercado, o que o torna altamente valioso para diversas aplicações — de jingles a trilhas sonoras e locuções. Para ele, a ferramenta representa não só um recurso técnico, mas também uma extensão criativa da sua identidade artística. “Acredito que modelos vocais com IA podem se tornar uma fonte de renda sustentável para artistas independentes. Muitos de nós não temos investidores — vivemos de improviso e criatividade. Ter uma receita mensal estável com a nossa própria voz ajuda a construir uma base mais sólida para continuarmos produzindo, compondo, estudando e alcançando novos públicos com mais consistência”, completa.
Mudança na indústria musical
Esse novo modelo de monetização surge em um momento de transformação na indústria. Segundo o Relatório Global de Música 2025 da IFPI, a indústria mundial de música gravada cresceu 4,8% em 2024. A receita com streaming de áudio por assinatura subiu 9,5%, com 752 milhões de usuários. No Brasil, o mercado de música gravada cresceu 21,7% em 2024, superando a média global pelo oitavo ano consecutivo — mantendo o país entre os 10 maiores mercados musicais do mundo.
Enquanto a indústria cresce, os pagamentos via streaming seguem baixos. Plataformas como o Spotify pagam entre US$ 0,003 e US$ 0,005 por reprodução — o que significa que seriam necessárias mais de 250 mil execuções para alcançar US$ 1.000 — e com uma divisão de receita de aproximadamente 70% para os detentores de direitos (como artistas, editoras e gravadoras) e 30% para o Spotify. Além disso, há exigência de um número mínimo de ouvintes únicos por faixa, e cada reprodução precisa durar ao menos 30 segundos para ser contabilizada — uma tentativa de combater fraudes e o uso de bots. Em contrapartida, artistas independentes que utilizam o Voice Studio da Moises já estão ganhando US$ 1.000 ou mais ao licenciar suas vozes para modelos de IA, com barreiras de entrada muito menores — o que representa uma alternativa mais justa e escalável, especialmente para criadores que muitas vezes enfrentam dificuldades para gerar receita significativa apenas com o streaming tradicional.
Além de Weré e Tefi, outros artistas já licenciaram suas vozes na plataforma, que segue ampliando seu catálogo com uma variedade de timbres vocais e estilos musicais — todos com o consentimento e participação dos próprios artistas. O Voice Studio permite que artistas gravem amostras vocais, assinem contratos de licenciamento e recebam pagamentos por cada uso autorizado de sua voz em produções de terceiros. Criadores musicais que usam a plataforma podem acessar essas vozes para compor, experimentar e produzir faixas. Os vocais podem ser ajustados em tempo real — sem necessidade de sessões de estúdio, agendamentos ou altos custos — e a plataforma garante gravações claras e de alta qualidade. Eles são usados por produtores, compositores e criadores para testar ideias, simular vozes em demos ou construir faixas com diferentes texturas vocais — sem precisar de uma gravação original em cada etapa do processo criativo.
“Nosso compromisso é com o uso ético da IA. Todo modelo vocal criado no Voice Studio é 100% autorizado pelo artista e gera compensação direta. Queremos construir o futuro da música de forma responsável — colocando o criador no centro do processo,” afirma Geraldo Ramos, CEO da Moises.
Disponível globalmente, a Moises já ultrapassou a marca de 60 milhões de usuários ao redor do mundo e tem se consolidado como uma das principais plataformas de inteligência artificial aplicada à música, com funcionalidades voltadas tanto para amadores quanto para profissionais da indústria musical. Em janeiro de 2025, a Music.AI, empresa-mãe da Moises, anunciou uma rodada de investimento de US$40 milhões, com foco em escalabilidade, segurança e novos mercados. O app também foi finalista do Apple Design Awards em 2025 e venceu a premiação App of the Year, como app do ano para iPad em 2024.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito