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Setor de automação cresce e cria nova profissão para brasileiros

Setor deve movimentar US$ 23 bilhões até 2029, mas carência de profissionais cria oportunidade para quem busca renda extra ou mudança de carreira

6 de março de 2025 08:00

A automação está criando uma nova frente de trabalho no Brasil. Com empresas investindo cada vez mais na digitalização, cresce a procura por profissionais que saibam estruturar processos automatizados – e a demanda ainda supera a oferta. O mercado global de automação de processos digitais deve movimentar US$ 23,89 bilhões até 2029, segundo a Mordor Intelligence. No Brasil, a falta de especialistas abre espaço para quem deseja empreender na área.

“O cenário mudou. Hoje, qualquer negócio, do pequeno e-commerce – como as lojas e os comércios locais – às grandes empresas, precisam de automação para melhorar a operação e aumentar as vendas. Mas poucas pessoas sabem que esse setor virou um campo promissor para profissionais”, afirma Luciana Papini, especialista na área.

O que faz um gestor de automação?

Diferente de programadores ou engenheiros de software, o gestor de automação não cria sistemas do zero, mas integra ferramentas que eliminam tarefas repetitivas. Ele configura chatbots, agentes de inteligência artificial, automações de atendimento, fluxos de vendas e integração de plataformas. A profissão tem atraído desde pessoas que buscam sair do mercado tradicional da CLT e iniciar um novo trabalho com mais liberdade no mercado digital, até profissionais que querem uma nova fonte de renda.

“O mais interessante é que não exige conhecimento prévio em programação. Com metodologia e o treinamento certo, qualquer pessoa pode atuar na área e prestar serviços para empresas”, explica Papini.

Muitos gestores de automação trabalham de forma independente e cobram por projeto ou oferecem pacotes de serviços recorrentes. “Há pessoas faturando entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais, trabalhando no próprio ritmo e escolhendo os clientes”, destaca a especialista.

A automação deixou de ser exclusividade de grandes corporações. Hoje, pequenos e médios negócios também adotam essas soluções, o que aquece a demanda por especialistas na área, de acordo com Luciana. “Empresas querem eficiência, mas precisam de profissionais que saibam estruturar essas automações. Quem se capacita agora sai na frente”, conclui.

 

Assessoria

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