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Objetivo é oportunizar o acesso a micro e pequenos empresários para o grande mercado de cidades inteligentes.
Uma vertical que vai funcionar como uma espécie de hub de inovação, envolvendo setores privado e público, em busca de soluções para os desafios sustentáveis, econômicos, sociais e tecnológicos de municípios. Esta é a Vertical Smart City Sebrae, lançada na última quinta-feira (28), em Curitiba, na Casacor Paraná. Em parceria com o iCities, hub de inovação que realiza desde 2018 o Smart City Expo Curitiba, o evento foi uma oportunidade para pequenos empresários e lideranças, debaterem cenários tecnológicos futuros e o potencial de mercado voltado para as cidades inteligentes.
A programação contou com workshop sobre tendências e cenários tecnológicos para as cidades inteligentes, visita guiada à mostra de arquitetura, e um espaço de networking entre empresários e líderes setoriais. Além dos empresários e lideranças, participaram do evento o diretor de Operações do Sebrae Paraná, Júlio Cezar Agostini, o gerente da regional Curitiba do Sebrae Paraná, Joailson Agostinho e Rodolpho Zannin Feijó, da Arin (Assessoria de Relações Internacionais), do gabinete do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
A consultora do Sebrae Paraná, Adriana Kalinowski, explica que a Vertical Smart City é um novo projeto que o Sebrae implanta para desenvolver novas soluções e oportunidades para que pequenas empresas sejam inseridas neste contexto, com soluções voltadas para a temática de cidades inteligentes. “A proposta tem o foco principal em estimular e preparar as MPE para o grande mercado que existe de Smart City no Paraná e no Brasil. A iniciativa terá uma linha de atuação alinhada as tendências e cenários mundiais, utilizando a metodologia Foresight”, explicou.
Para Beto Marcelino, sócio fundador e diretor de relações governamentais do iCities, o Sebrae traduz e simplifica o mercado de cidades inteligentes e oportuniza os donos de micro e pequenos negócios conhecer e acessar o mercado de várias formas. “É estratégico estimular o mercado que vem crescendo e dando oportunidade para pequenas e médias empresas, através de suas ideias, produtos e soluções, serem inseridas no contexto de cidades inteligentes. O Brasil, hoje, tem a oportunidade de validar e difundir esse mercado, através do Sebrae, iniciando por Curitiba, que já tem essa vocação de cidade tecnológica e sustentável”, discorre o empresário.
De acordo com o especialista Paulo Volker, a iniciativa aproveita a ligação entre as inteligências e as cidades, deixando claro que as próprias cidades são uma tecnologia desenvolvida por humanos. “As cidades sempre foram a forma mais inteligente de agregar várias capacidades humanas para garantir a perenidade da espécie. Entretanto, como toda tecnologia, as cidades precisam de renovações constantes”, ilustrou.
Segundo ele, uma dessas renovações constantes é, justamente, a conexão entre os micro e pequenos negócios. “Em todas as 10 mil cidades identificadas pela “World Urbanization Prospects” da ONU, mais de 70% dos negócios são de micro e pequenas empresas. Elas devem funcionar como neurônios em um cérebro, porque são elas que estabelecem as conexões cotidianas mais próximas dos cidadãos”, acrescentou Paulo.
Para Guilherme Zuchetti, assessor de relações internacionais da Prefeitura de Curitiba, e ponto focal de Curitiba na Rede de Cidades Criativas da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o evento foi uma oportunidade para debater as potencialidades da região, com relação às cidades inteligentes, e ajudar pessoas que estão buscando novos nichos de mercado a desenvolverem produtos competitivos e alavancar os negócios.
“É uma grande alegria para a prefeitura de Curitiba ter parceiros como o Sebrae que estão sempre buscando novas oportunidades para nossas empresas e para tornar Curitiba um ecossistema, uma cidade, cada vez mais voltada à inovação à tecnologia e à melhoria da qualidade de vida tanto das pessoas que moram aqui, quanto aquelas que chegam para nos visitar”, completou.
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