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Mudança de comportamento do consumidor requer que empresas invistam em hiperautomação

Questão da privacidade dos dados é preocupação de 96% das pessoas

23 de junho de 2022 14:37

Em todo o mundo, as empresas estão investindo em hiperautomação, unindo as tecnologias de Inteligência Artificial (IA), big data, advanced analytics e machine learning para automatizar seus processos internos e melhorar a relação com clientes e fornecedores. Prova disso é um recente estudo do Gartner, que aponta que há uma tendência de 65% de aumento no ritmo da digitalização nos próximos anos, tendo a robotização mais potencial de impacto na próxima década. Um dos motivos para a mudança de comportamento, segundo uma pesquisa conduzida pelo The Harris Poll, para a IBM, está no controle de dados, uma vez que 96% dos consumidores afirmam ter preocupação com a privacidade.

Há, também, o fato de que as empresas devem atuar em concordância com as legislações vigentes, das três esferas de poder, as quais passam por ininterruptas mudanças, demandando um trabalho árduo de atualização, caso seja feito manualmente, além de estar sujeito a falhas humanas. Quem explica melhor é Emauri Gaspar, Co-Founder da Run2biz, empresa especializada em promover e aumentar a automação em todos os processos de negócio: “A ideia é liberar as pessoas de tarefas manuais repetitivas e, para isso, ao invés de automatizar tarefas isoladas, a hiperautomação está presente em um leque mais amplo de ações”.

 

Ele lembra que desde muito antes da Revolução Industrial, as empresas já procuravam formas melhores de fazer e entregar seus bens e serviços. Da máquina a vapor, passou-se para a combustão interna e, depois, para a eletricidade. No fim do século passado, veio a digitalização e a automação de processos na produção, em todas as escalas. “E, agora, mais recentemente, estamos na era da robotização e da internet das coisas, impulsionada pelo imediatismo de todos nós, consumidores; pela necessidade, visto que o trabalho braçal está sendo deixado de lado; e pela busca incessante da economia de energia e de recursos naturais, já que, por meio da tecnologia, é possível desenvolver formas capazes de produzir bons produtos ao menor custo possível”.

 

Entretanto, grande parte das pessoas físicas e jurídicas tem receio em se abrir para esta tendência por acreditar que as soluções da Artificial Intelligence for IT Operations (AIOps) irão superar a inteligência humana. Mas isso não acontecerá, segundo Emauri: “A ideia da IA é possibilitar conexão simultânea de múltiplas fontes de dados e diversos dispositivos, auxiliando as empresas a impedir potenciais interrupções e problemas de desempenho que impactam negativamente as operações, tanto na experiência do cliente quanto nos resultados financeiros. Em hipótese alguma ela substituirá a mente humana. Pelo contrário: seremos cada vez mais apoiados para trabalhar de modo assertivo e poderemos colocar nosso empenho e sensibilidade nas atividades estratégicas – onde a máquina nunca será capaz de nos alcançar”.

 

Então, a partir do momento em que alavancam as AIOps, as empresas percebem, em poucos dias, os benefícios trazidos pela oportunidade de ter projeções para a tomada de decisões de maneira autônoma, como aponta um levantamento da Enterprise Management Associates, que diz que 81% dos negócios que adotaram AIOps relataram retorno positivo sobre o investimento e 42% afirmaram que o valor entregue pelas aplicações excede “drasticamente” os custos.

*Run2biz

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