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Menos de 4% das PMEs estão preparadas para aderir à LGPD

Uma das grandes preocupações do mercado, hoje em dia, está relacionada à privacidade

17 de agosto de 2021 09:52

Uma das grandes preocupações do mercado, hoje em dia, está relacionada à privacidade. Se, de um lado, os negócios tentam ser mais certeiros para chegar até seus públicos-alvo, de outro, os consumidores temem que suas informações pessoais sejam compartilhadas sem a sua autorização prévia.

No Brasil, a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados (nº 13.709/18) foi criada com o intuito de assegurar o direito à privacidade e à proteção de dados pessoais dos usuários, estabelecendo práticas transparentes e seguras para o tratamento e a coleta desses dados.

Um dos aspectos mais sensíveis nesse processo é o do consentimento. A lei é bem específica nesse sentido ao determinar que a concordância com a coleta de dados para uma finalidade determinada deve ocorrer com manifestação livre, informada e inequívoca por parte do titular.

As empresas que atuam no país têm poucas semanas para se adequarem às determinações da nova legislação. A partir de agosto de 2021, tratamentos de dados que não estejam de acordo com as regras da LGPD acarretarão multas para as corporações, e elas serão pesadas, podendo chegar a até R﹩ 50 milhões.

Segundo pesquisa da BluePex, fabricante de soluções de segurança e controle de TI, apenas 4% das pequenas e médias empresas brasileiras já estão preparadas para atender aos requisitos da LGPD.

Antecipação ética

Nesse cenário de corrida pelas conformidades, as empresas que já estavam perfeitamente adaptadas à nova lei mesmo antes de ela surgir sinalizam que uma estratégia de negócios pautada pela ética e pela transparência não precisa depender de uma obrigação instituída – e constitui importante vantagem competitiva na conquista da credibilidade dos clientes.

De acordo com uma pesquisa da Cisco de 2019, 97% das companhias veem ao menos um benefício no investimento em privacidade de dados.

A Credolab, startup fundada em Singapura e que atua com análise inteligente de dados no desenvolvimento de scores de crédito, possui historicamente em seu DNA a preocupação com a privacidade e a proteção dos dados.

Em seu método de trabalho, a empresa informa explicitamente aos usuários o momento a partir do qual iniciará a coleta de seus dados. E só passa a fazê-lo mediante concordância expressa.

Além disso, todos os dados analisados pela empresa são anonimizados: isso significa que não podem ser associados a nenhum indivíduo específico, preservando assim a sua privacidade.

A empresa desenvolveu uma metodologia inovadora para a produção de scores de crédito. Ela analisa o comportamento das pessoas ao usarem smartphones ou acessarem a internet pelo computador. Essa tecnologia de avaliação de risco compõe o chamado ”score integrado”, uma medição muito mais abrangente que a do histórico financeiro do indivíduo - e que sempre é feita resguardando a privacidade das informações pessoais.

Dessa maneira, startup, que acaba de chegar ao Brasil como parte de sua estratégia de expansão mundial, já começa a sua operação no país resguardada em relação às exigências da LGPD.

Sobre a Credolab

Fundada em Singapura em 2016, a Credolab é uma startup que atua com análise inteligente de dados no desenvolvimento de scores de crédito, com o intuito de ajudar instituições financeiras a aceitar um número maior de clientes, reduzindo o risco dessas operações.

Para tanto, a empresa analisa dados comportamentais, obtidos de forma anonimizada e consentida, de smartphones e internet. Essa tecnologia de avaliação de risco resulta em um “score integrado” altamente preditivo, seguro e mais abrangente que somente o histórico financeiro do indivíduo.

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