Publicidade
A Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) marcou presença na 15ª edição da Rio Info Edição 61 FENAINFO A Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) marcou presença na 15ª edição da Rio Info. O evento, o principal dedicado à Tecnologia da Informação (TI) realizado anualmente no Estado do Rio de Janeiro, reuniu empresários […]
A Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) marcou presença na 15ª edição da Rio Info
Edição 61
FENAINFO
A Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo) marcou presença na 15ª edição da Rio Info. O evento, o principal dedicado à Tecnologia da Informação (TI) realizado anualmente no Estado do Rio de Janeiro, reuniu empresários e lideranças do setor e representantes do poder executivo e legislativo para discutir as políticas públicas para o segmento.
Edgar Serrano presidiu o painel “Lei da Informática: Desafios da modernização da Legislação – O papel essencial do software e serviços no novo modelo regulatório”.
“As empresas de software de serviços não estão contempladas nas atuais políticas de incentivo. Revisar essas políticas é uma oportunidade de incluí-las e de colocar o Brasil na posição de um grande exportador nesta área. Mas é a sociedade brasileira quem precisa decidir”, destacou Serrano.
Edgar fez coro com outras lideranças ao reconhecer que o atual momento é uma oportunidade para ampliar o debate público sobre os rumos que o setor de TI irá tomar no país. O país tem um prazo para responder à denúncia aceita pela Organização Mundial do Comércio (OMC) que considerou ilegais algumas das políticas de subsídios brasileiras que afetam o setor.
“Uma política bem definida e implementada tornaria o Brasil um grande exportador na área de serviços de softwares. O governo precisa incluir essas empresas nas políticas de subsídios e incentivos, reconhecer que geramos milhares de empregos e um grande volume de investimentos”, completou Serrano.
Otávio Caixeta, diretor da Secretaria de Políticas de Informática do MCTIC, anunciou a criação de um Fundo para o setor que poderá destinar até R$750 milhões para Pesquisa e Desenvolvimento. Segundo ele, a medida já foi aprovada pela área técnica do MCTIC, e aguarda aprovação do departamento jurídico.
Sergio Paulo Galindo,a da Brasscom, lembrou que, apesar dos inúmeros gargalos que não conseguiu superar, a atual Lei de Informática ajudou a desenvolver um parque industrial e diversos polos regionais no Brasil. “Isso foi importante, mas ainda temos baixa inserção na cadeia produtiva internacional, estamos perdendo competitividade e temos péssimos indicadores quando tratamos de inovação”, alertou.
No total, o setor de TI e automação gera mais de 810 mil empregos diretos e indiretos, como lembrou Ruben Delgado, presidente da Softex. “Temos agora a oportunidade de modernizar a lei e incluir nela o software”, disse.
Celso Pansera, deputado Federal (PMDB/RJ), destacou a necessidade de se manter o debate com os organismos governamentais. Responsável por organizar audiências públicas que têm levado ao Poder Executivo as demandas do setor, Pansera defendeu a formatação de uma nova Lei de Informática. “Precisamos atender as demandas da OMC, sem comprometer os investimentos”, ponderou.
O evento ainda homenageou os parlamentares mais atuantes no setor. Segundo John Forman, vice-presidente do TI Rio e mediador do seminário, o primeiro semestre do ano foi marcado por intensa atuação em prol da desoneração das folhas de pagamento das empresas e também para que fossem impedidos o aumento de impostos. “Essas questões vão continuar a demandar cuidado e para isso contamos com o apoio destas lideranças”. Receberam as homenagens os deputados Celso Pansera (PMDB), Izalci Lucas (PSDB) e José Silva (SD/MG).
“Para nós é muito importante a oportunidade de reunir empresários, políticos e lideranças do setor de tecnologia para discutirmos os avanços e as necessidades do nosso segmento”, concluiu Serrano.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito