O pós-pandemia no setor de tecnologia fez diversas empresas, desde big techs até startups, realizarem layoffs, ou demissões, principalmente em 2022. Mas um novo conceito, batizado de Innovation As a Service, está revolucionando o mercado com a promessa de entregar soluções inovadoras para os clientes em até três meses. Com foco em inovação e não em tecnologia, o novo modelo de negócio está crescendo e contratando, na contramão da crise do segmento.

A metodologia desenvolvida pela New Rizon, empresa brasileira de inovação tecnológica, se baseia em um estudo da consultoria empresarial McKinsey, que indica problemas na velocidade de desenvolvimento dos sistemas como principal motivo para empresas fracassarem em suas tentativas de inovação. A New Rizon entrega o Innovation As a Service com base na seguinte receita: microsserviços estruturados como low-code com prazos de entrega curtos e aceleradores prontos, projetados para impulsionar o desenvolvimento de software e aplicativos móveis, possibilitando a rápida escalabilidade de negócios com baixo custo.

“A inovação é um componente essencial para impulsionar a transformação digital nas empresas. No entanto, muitas organizações travam na inovação, devido à falta de recursos, conhecimento especializado ou restrições de tempo. E, ao ver muitos projetos bons tecnicamente não irem para frente por falhas estratégicas, criamos um processo para aumentar a assertividade das empresas e ajudá-las no uso eficiente da tecnologia. Adquirindo inovação de forma rápida e totalmente terceirizada, ou seja, contratando um serviço que entrega o processo completo, o cliente terá um grande diferencial competitivo”, explica Henrique de Castro, CEO da New Rizon.

Um exemplo da eficiência do modelo está no sistema de cobranças. Um dos microsserviços prontos é uma plataforma integrada com todos os bancos e com instituições de pagamentos. Além da possibilidade de o sistema ser inserido imediatamente, a plataforma oferece liberdade para que o cliente mude para as operadoras com as melhores taxas, sem interromper o serviço ou gastar meses com desenvolvimento. “Velocidade de inovação não é fazer com que as pessoas trabalhem mais, mas sim trabalhar de forma inteligente”, conta Henrique de Castro.

Todo o processo começa com o entendimento do problema apresentado. E é neste ponto que vem outra novidade. Diferentemente das abordagens tradicionais, onde a empresa de tecnologia apenas atende às solicitações das empresas, na metodologia desenvolvida pela New Rizon, é feita uma ampla análise para entender quais soluções podem ser úteis e apresentar hipóteses mais assertivas. Ou seja, após conversa estratégica, uma meta é definida e os desenvolvedores têm até três meses para entregar uma solução utilizando o método científico de hipótese, teste e validação.

“Às vezes o cliente já chega com a demanda pronta e no estudo conseguimos encontrar uma alternativa mais rápida e mais barata que atende a necessidade. Nossa abordagem visa otimizar recursos e agilizar o processo de desenvolvimento, inclusive aproveitando soluções de software já existentes quando apropriado. O foco precisa ser a inovação e não a tecnologia”, explica Henrique de Castro.

Case de sucesso

Os resultados deste novo modelo são expressivos. Após mais de 13 anos no mercado como empresa de tecnologia, a New Rizon se reposicionou no mercado e introduziu o Innovation as a Service, como uma jornada para maximizar as gerar novas fontes de receitas através da inovação. No primeiro ano após a mudança, cresceu 99%, praticamente dobrando o quadro de colaboradores e atingindo mais de 10% no índice de recuperação de clientes. “Eram clientes que já tinham serviços finalizados, mas com o Innovation As a Service nós conseguimos provocar a necessidade de inovação”, conta o CEO da New Rizon.

O modelo ainda marcou uma quebra de paradigma em como os serviços de inovação são oferecidos. Em vez de cobrar pelas horas trabalhadas no desenvolvimento, o conceito coloca a empresa de tecnologia como parceira, assumindo o risco junto do cliente e oferecendo garantias de que o caminho oferecido vai funcionar. “Assim a inovação deixa de ser uma corrida e se transforma em uma jornada”, diz Henrique de Castro.