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Cinco especialistas destacam as habilidades e experiências que podem ser consideradas diferenciais para ter sucesso no segmento tech
Devido a aceleração digital, o setor de tecnologia é um dos que mais cresce atualmente, oferecendo grandes oportunidades para quem inicia uma carreira nesta área. Segundo um estudo da McKinsey, o Brasil terá um gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia até 2030. As oportunidades no segmento revelam um crescimento da demanda por serviços e trabalhos diretamente relacionados à tecnologia e trazem esperança diante do atual cenário, que tem mais de 12 milhões de desempregados no país. Entretanto, para atuar no setor é preciso ter conhecimento técnico e qualificação necessária para ocupar as vagas disponíveis no mercado de trabalho.
Além de ter uma boa formação técnica, fator determinante para entrar no setor de tecnologia hoje em dia, desenvolver outras habilidades e ter experiências podem ser um diferencial para conquistar uma oportunidade na área. Cinco especialistas em educação, formação de profissionais ou que atuam no segmento, deram dicas de habilidades e experiências que podem ajudar a conquistar uma vaga em tecnologia. Confira:
Soft Skills
O mercado está cada vez mais atento às soft skills, elas podem influenciar diretamente no sucesso dos negócios e na carreira pessoal do profissional de tecnologia frente ao mercado. “Atualmente, o mercado valoriza os profissionais que têm soft skills bem desenvolvidas, pois são os que apresentam melhor performance e autoconhecimento. Por isso, as organizações buscam cada vez mais colaboradores autônomos e com iniciativa. Considerando que o mercado de tecnologia é altamente competitivo, a área exige desenvolvimento de muitas habilidades interpessoais. Ter uma comunicação eficaz, saber trabalhar em equipe, resolver problemas e ter flexibilidade é imprescindível para a carreira nos dias de hoje. Na Kenzie, além de focar no aprendizado prático ensinando as principais linguagens de programação, ajudamos nossos alunos a desenvolver soft skills fundamentais para a área de tecnologia, sendo um diferencial para que disparem a frente do mercado”, explica Daniel Krieger, CEO da escola de programação Kenzie Academy.
Intercâmbio e vivências no exterior
Outro ponto importante que pode agregar como experiência é ter uma vivência no exterior. De acordo com Vinícius Nunes, CEO da Universidade do Intercâmbio, maior edtech de intercâmbios do Brasil, as empresas vêem com bons olhos o intercâmbio, pois identificam soft skills pessoais que podem agregar no lado profissional do candidato, como por exemplo, a resiliência, flexibilidade, responsabilidade e a capacidade de adaptação, que são consideradas essenciais para o trabalho em equipe. “Muitas vezes, a gente esquece que o intercâmbio não é apenas para aprender a falar outra língua, mas também para aprendermos mais sobre um universo que não faz parte do nosso dia a dia, e que enriquece todos os aspectos da nossa vida”, conta.
Saber se comunicar em inglês (Ebony)
“Um primeiro ponto para se pensar é como a tecnologia foi a área disparada que mais cresceu durante a pandemia. O déficit entre vagas existentes e profissionais qualificados é muito grande em todos os setores da área. Nesse caso entra a questão de idiomas, as empresas estão buscando profissionais que tenham conhecimento, que façam cursos rápidos e que tenham o domínio razoável para se comunicar.
O inglês é e sempre foi uma língua universal, ainda mais quando empresas buscam ter relações internacionais. É notável o retorno para quem busca estudar o idioma em conjunto com a tecnologia, a vantagem competitiva para o mercado é muito grande.” afirma Rodrigo Faustino – Fundador e vice-presidente de estratégia da Ebony English School.
Entender e lidar com o futuro do trabalho: híbrido e digital first
“A jornada digital do colaborador foi alterada, quando a pandemia mundial de Covid-19 exigiu que as empresas mantivessem times remotos para seguirem em operação, e continuará evoluindo”, comenta Caroline Capitani, VP de Design Digital e Inovação da ilegra, empresa global de design, inovação e software. Em meio à necessidade de acompanhar os novos jeitos de trabalhar e de impulsionar as empresas no cenário digital, os colaboradores tiveram que se adaptar às ferramentas de digital workplace — utilizadas para produzir de forma colaborativa, criar conteúdo, analisar dados e consumir informações – e fazer parte de uma cultura digital first.
Busca constante por conhecimento
A busca constante por conhecimento é uma das habilidades primordiais para profissionais de quaisquer áreas. A tecnologia, de alguma forma, faz parte do nosso dia a dia e está sempre avançando, evoluindo. Para estar a par dessas novidades, o profissional que deseja atuar com tecnologia, precisa ir atrás e se abrir para a inovação. “Além disso, aprender e se entrosar das novidades do mercado vai ajudá-lo muito a colocar a empresa à frente dos concorrentes, muitas vezes tornando-a pioneira em serviços inéditos. Então, não estagne em sua formação. Seja dinâmico e sempre atualize seu conhecimento”, aconselha Denny Mews, CEO da CargOn, logtech que atua como operador logístico digital.
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