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Combinada com inteligência artificial, prova de vida e camadas reforçadas de segurança, a biometria facial tem se mostrado um recurso eficiente para proteger as pessoas e seus dados. Entenda o porquê
Contexto geral: Muitos brasileiros já estiveram cara a cara com o perigo digital. De mensagens falsas e golpes de WhatsApp a vídeos manipulados com inteligência artificial, os ataques virtuais se tornaram não só mais criativos, como mais difíceis de serem detectados. Segundo a Febraban, 36% das pessoas que moram no Brasil sofreram golpes bancários em 2024 e 86% afirmam ter medo de fraudes ou vazamentos de dados pessoais — uma reação absolutamente natural, mas que pode ser evitada. E a melhor forma para isso é encarando a situação de frente. Literalmente.
A solução: De acordo com Gabriela Dias, diretora de Produto e Segurança da Unico que marca presença no Web Summit Rio 2025, o recurso mais eficiente atualmente no combate aos crimes digitais é a biometria facial.
Como funciona: Diferentemente de tecnologias que analisam apenas imagens estáticas, a biometria facial exige a presença de uma pessoa real. Ela captura dados em tempo real e valida características únicas do rosto — como distância entre os olhos, formato do nariz e espessura dos lábios — para criar uma assinatura biométrica viva e intransferível.
O que está por trás disso: Essa tecnologia utiliza inteligência artificial e algoritmos de liveness detection para garantir que não se trata de uma fraude usando uma foto ou vídeo e que a pessoa está ao vivo no momento da captura. Mais de 80 pontos nodais do rosto são analisados, criando uma representação tridimensional com precisão altamente confiável.
Não confunda: Biometria facial e reconhecimento facial não são a mesma coisa. A primeira autentica a identidade de alguém em tempo real, enquanto a segunda apenas compara imagens com bancos de dados — o que pode ser facilmente burlado com imagens manipuladas.
Resultados concretos: A eficácia da biometria facial já foi comprovada. Segundo a Unico, suas soluções de validação de identidade evitaram perdas superiores a R$ 3,2 bilhões em 2024. A tecnologia está sendo aplicada em áreas críticas como pagamentos online, abertura de contas, check-ins e acesso a serviços digitais.
Por que importa: Mais do que uma ferramenta antifraude, a biometria facial representa uma nova forma de se relacionar com o digital. Ela substitui:
A frase que resume tudo: Na era em que golpistas são capazes de manipular até a própria aparência de alguém, proteger-se com o que é único de cada pessoa — o próprio rosto — se tornou uma forma poderosa de dizer: essa identidade é minha, e de mais ninguém.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito