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Como o seu rosto se tornou a melhor defesa contra fraudes digitais

Combinada com inteligência artificial, prova de vida e camadas reforçadas de segurança, a biometria facial tem se mostrado um recurso eficiente para proteger as pessoas e seus dados. Entenda o porquê

2 de maio de 2025 08:30

Contexto geral: Muitos brasileiros já estiveram cara a cara com o perigo digital. De mensagens falsas e golpes de WhatsApp a vídeos manipulados com inteligência artificial, os ataques virtuais se tornaram não só mais criativos, como mais difíceis de serem detectados. Segundo a Febraban, 36% das pessoas que moram no Brasil sofreram golpes bancários em 2024 e 86% afirmam ter medo de fraudes ou vazamentos de dados pessoais — uma reação absolutamente natural, mas que pode ser evitada. E a melhor forma para isso é encarando a situação de frente. Literalmente.

A solução: De acordo com Gabriela Dias, diretora de Produto e Segurança da Unico que marca presença no Web Summit Rio 2025, o recurso mais eficiente atualmente no combate aos crimes digitais é a biometria facial.

 

  • “A resposta é a nossa identidade. É o nosso rosto, que por meio da biometria facial se torna uma assinatura única e viva, que tem se mostrado a forma mais eficaz e precisa de proteger as pessoas”, afirma Gabriela.

 

Como funciona: Diferentemente de tecnologias que analisam apenas imagens estáticas, a biometria facial exige a presença de uma pessoa real. Ela captura dados em tempo real e valida características únicas do rosto — como distância entre os olhos, formato do nariz e espessura dos lábios — para criar uma assinatura biométrica viva e intransferível.

O que está por trás disso: Essa tecnologia utiliza inteligência artificial e algoritmos de liveness detection para garantir que não se trata de uma fraude usando uma foto ou vídeo e que a pessoa está ao vivo no momento da captura. Mais de 80 pontos nodais do rosto são analisados, criando uma representação tridimensional com precisão altamente confiável.

Não confunda: Biometria facial e reconhecimento facial não são a mesma coisa. A primeira autentica a identidade de alguém em tempo real, enquanto a segunda apenas compara imagens com bancos de dados — o que pode ser facilmente burlado com imagens manipuladas.

 

  • “A biometria facial garante que há uma pessoa real do outro lado da tela, no exato momento da autenticação. Já o reconhecimento facial, por si só, pode ser enganado por uma imagem estática, e por isso é menos seguro em jornadas críticas”, explica Gabriela.

 

Resultados concretos: A eficácia da biometria facial já foi comprovada. Segundo a Unico, suas soluções de validação de identidade evitaram perdas superiores a R$ 3,2 bilhões em 2024. A tecnologia está sendo aplicada em áreas críticas como pagamentos online, abertura de contas, check-ins e acesso a serviços digitais.

Por que importa: Mais do que uma ferramenta antifraude, a biometria facial representa uma nova forma de se relacionar com o digital. Ela substitui:

  • A incerteza por identidade viva.
  • Os cadastros frágeis por verificação instantânea.
  • O medo digital por confiança baseada em dados.

A frase que resume tudo: Na era em que golpistas são capazes de manipular até a própria aparência de alguém, proteger-se com o que é único de cada pessoa — o próprio rosto — se tornou uma forma poderosa de dizer: essa identidade é minha, e de mais ninguém.

 

Assessoria

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