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Solução vem ganhando adeptos em negócios de variados portes e segmentos; e a perspectiva é que sua ação seja ampliada para unidade geradora de faturamento, se tornando uma fonte abundante para a atividade-fim da empresa.
Desenvolvido nos Estados Unidos em meados de 1980, a ideia de Centro de Serviços Compartilhados (CSC) entrou no Brasil na década seguinte e, desde então, vem conquistando campo na formação de planejamentos para o gerenciamento e aperfeiçoamento das técnicas de trabalho e produção internas e externas. E sua força total se deu nos últimos dois anos, por conta do impacto causado pela pandemia de Covid-19, fazendo com que boa parte das empresas migrasse para o home office, demandando a transferência rápida do conhecimento e das informações, bem como a integração das equipes.
Agora, com seguidores em todos os departamentos de negócios de variados portes e segmentos, ele se tornou peça-chave nas estratégias, principalmente de tecnologia da informação (TI), finanças, suprimentos, área jurídica, contábil e administrativa, afinal, a ferramenta está sendo vista como certeira para processos bem desenhados, integrados e simplificados.
Segundo Emauri Gaspar, Co-Founder da Run2Biz, startup 100% nacional cuja função é preparar as empresas para a digitalização dos fluxos de trabalho nas organizações, por causa dos efeitos colaterais da necessidade de isolamento social e do carecimento de um equilíbrio de ponta no desempenho financeiro, a tendência é que as organizações adotem, cada vez mais, o CSC como parte de suas habilidades, afinal, quem tem já sabe de seus benefícios e oportunidades de melhorias, aprimorando em escala contínua os serviços prestados. “Possuir um parceiro de CSC é sinônimo de melhora na comunicação, permitindo que os indicadores de desempenho mostrem qual é o melhor caminho a ser percorrido, pois a sua base de recursos é o conceito de organização e a estruturação de demandas, concentrando eletronicamente diversas ações operacionais de um negócio em um único local”.
Ocorre que muitos empresários acreditam [ainda] que a função do CSC é unicamente centralizar atividades, mas isso é um engano, comenta Gaspar, uma vez que a ferramenta compreende o mapeamento de processos estruturados em todas as áreas na visão end to end (do começo ao fim). “Então, este é um conceito que paulatinamente está ficando para trás”.
À frente de uma das pioneiras do setor no que diz respeito ao desenvolvimento de sistemas especializados capazes de suportar os Centros de Serviços Compartilhados, Emauri Gaspar garante algumas das vantagens da solução CSC: padronização dos processos de todas as áreas do negócio; avaliação do grau de uniformização dos procedimentos; melhora na relação com parceiros e fornecedores; redução de despesas técnicas e operacionais; minimização de erros, tarefas manuais, etapas repetitivas e retrabalho; ganho em escala contínua para aperfeiçoamento da qualidade; identificação de gargalos nos processos; e redução no ciclo de operação de todas as atividades.
Uma ação que ganhará impulso neste ano é o uso do CSC como uma unidade geradora de faturamento, afinal, já que há a possibilidade de prestar serviços de backoffice a outras empresas, o objetivo é fazer com que o Centro de Serviços Compartilhados se amplie como uma fonte de recursos inesgotáveis de complementação à atividade-fim do negócio.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito