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Ações conduzidas pela entidade fortaleceram a indústria brasileira de software e serviços de TI, tornando-a mais competitiva edição 55 SOFTEX Já está disponível para consulta o Book Softex 2015, que reúne os resultados das principais ações conduzidas pela entidade ao longo do ano passado nas áreas de qualidade em desenvolvimento de software, investimentos, formação de […]
Ações conduzidas pela entidade fortaleceram a indústria brasileira de software e serviços de TI, tornando-a mais competitiva
edição 55
SOFTEX
Já está disponível para consulta o Book Softex 2015, que reúne os resultados das principais ações conduzidas pela entidade ao longo do ano passado nas áreas de qualidade em desenvolvimento de software, investimentos, formação de recursos humanos, inteligência de mercado, apoio ao empreendedorismo e à inovação; auxílio para a formulação de políticas de interesse do setor e apoio à criação e ao desenvolvimento de oportunidades de negócios, tanto no Brasil, como no exterior.
“Foi um ano marcado por muitos desafios, particularmente na esfera econômica. Mas uma crise também é um momento de identificação de oportunidades. As dificuldades fazem com que os responsáveis pelas tomadas de decisão abandonem a sempre perigosa zona de conforto. Foi o que fizemos como gestores de diversos programas de interesse não apenas da indústria de TI, mas do país”, explica Ruben Delgado, presidente da Softex, reeleito para presidente da entidade no período 2016/2017.
Para conferir mais agilidade ao processo decisório, a Softex promoveu a reestruturação de seu organograma. Com isso, Diônes Lima assumiu a vice-presidência operacional, Fabian Petrait passou a responder pela vice-presidência de Administração e Finanças e Carlos Alberto Leitão pela diretoria de Relações Institucionais.
“Durante o ano passado orientamos nossa gestão tendo como bússola o Planejamento Estratégico desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e contemplando uma visão de longo prazo que se estende até 2023. Absolutamente todas as nossas transações financeiras são auditadas e já somamos quase duas décadas de prestações anuais de contas entregues e aprovadas por todos os financiadores. Na busca por maior eficiência, investimos no aprimoramento de nosso sistema de gestão, abrangendo a digitalização de processos e de documentos, a aprovação eletrônica de pagamentos por alçadas e a consolidação da interatividade eletrônica com o sistema bancário”, pondera Fabian Petrait, vice-presidente de Administração e Finanças da Softex.
Criada em 2015, a área de Relações Institucionais está focada na aproximação da Softex com outras instituições, um trabalho que foi intenso nesse seu primeiro ano de atuação. “Essa óptica transversal permite a identificação de novas oportunidades de ações com outros players, não mais se limitando ao contexto de Tecnologia da Informação. Assim, buscamos a aproximação e a identificação de sinergias não só com outros ministérios, mas também com associações comerciais e industriais”, explica o diretor da área, Carlos Alberto Leitão.
Para atingir o seu objetivo de fortalecer a indústria brasileira de software e de serviços, a Softex dedicou-se ao longo do ano passado à implantação de projetos voltados para a ampliação da competitividade. “Priorizamos o emprego da inovação, um dos principais motores da competitividade e da escalabilidade”, avalia Diônes Lima a vice-presidente operacional.
Hoje, o Brasil se posiciona em sétimo lugar no ranking mundial dos maiores produtores de softwares do mundo e exporta anualmente cerca de US$ 2 bilhões em softwares e serviços de TI. São mais de 86 mil empresas gerando uma receita líquida de aproximadamente US$ 98 bilhões e sendo responsável pela geração de mais de 624 mil empregos diretos.
“Estamos falando de uma indústria estratégica para a economia, geradora e multiplicadora de empregos, criadora de divisas e que contribui para a fixação de uma imagem de competência tecnológica do Brasil no exterior. Em termos de mercado interno, ela tem o poder de promover o desenvolvimento local e regional. A soma de todos esses programas por nós gerenciados tem como resultado final o constante aperfeiçoamento da qualificação de nosso setor, tornando-o mais forte e com a robustez indispensável para disputar com sucesso espaço em uma economia cada vez mais globalizada e competitiva”, ressalta Ruben Delgado, presidente da Softex.
Um ano de muitas conquistas – Transformar as companhias nacionais de TI em players globais é um dos projetos mais importantes conduzidos pela Softex e, em 2015, a área Internacional implementou 22 ações de promoção comercial com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
“Desde o seu início, em 2005, o Projeto Setorial colaborou para que o volume de exportações das empresas participantes fosse ampliado em dez vezes. Hoje, de cada US$ 4,00 exportados em TI, US$ 1,00 provém de um programa desenvolvido por nós”, destaca o presidente da Softex.
No ano passado, a área de Investimentos deu sequência ao trabalho de apoio à obtenção de recursos financeiros para as empresas de pequeno e médio porte do setor por meio do Programa Prosoft do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Apesar de uma pequena redução nas consultas por crédito verificada por conta do cenário econômico pouco favorável, em 2015 foram realizados 195 atendimentos para empresas que buscaram informações sobre formas de capitalização e de capacitação para atração de investimentos, sendo que 25 delas avançaram para a apresentação de informações para análise da área de Investimentos. Dez Planos de Negócios foram submetidos ao BNDES, no valor total pleiteado de R$ 73 milhões.
“O volume de investimentos aportados pelo Prosoft é extremamente significativo e o programa é uma importante ferramenta de financiamento. As contratações diretas anunciadas pelo BNDES e que contaram com apoio da Softex somaram R$ 28 milhões, com destaque para a Accesstage, especialista em soluções para intercâmbio de dados financeiros, que obteve um aporte de R$ 9,5 milhões do BNDES-Prosoft”, detalha Diônes Lima.
O programa Start-Up Brasil, que visa apoiar empresas nascentes de base tecnológica, as chamadas startups, atraiu quase R$ 89 milhões em recursos de investimento da iniciativa privada. O Start-Up Brasil apoia atualmente 183 startups nacionais e internacionais, possui uma rede de 18 aceleradoras em sete estados brasileiros e mais de 50 parceiros públicos e privados.
A questão da falta de recursos humanos qualificados para atividades em software e serviços de TI não foi esquecida e no ano passado a plataforma Brasil Mais TI, que tem gestão operacional da Softex, bateu recordes ao superar 4.700 milhões de acessos de estudantes espalhados por mais de 90 países.
Precursora na conscientização da importância da qualidade no desenvolvimento de software, por meio do Programa MPS-BR – Melhoria de Processo do Software Brasileiro –, a Softex atingiu em 2015 uma marca histórica: 715 avaliações MPS em empresas privadas e governamentais tanto no Brasil como no exterior. Esse número expressivo comprova de forma inequívoca o papel primordial desempenhado pela entidade na mudança da cultura da qualidade de software no país.
Responsáveis por representar a entidade em seus estados, os 20 Agentes Regionais do Sistema Softex também colaboraram, e muito, para o sucesso desses e também de outros projetos importantes de apoio à indústria local. É o caso, por exemplo, da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), que inaugurou sua nova sede no Centro de Inovação ACATE (CIA) – Primavera, integrando a associação, a incubadora MIDI Tecnológico e um espaço de coworking congregando 30 empresas. Outro exemplo foi dado pela Fumsoft (Sociedade Mineira de Software), que lançou o Programa de Capacitação em Negócios Internacionais – Conexão França, reunindo 12 empresas. Merecem destaque ainda as missões empresariais promovidas pelos agentes Tecsoft e SoftexRecife para os Estados Unidos e o Canadá, respectivamente.
Baixe a íntegra do Book Softex no endereço www.softex.br
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito