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Assespro-RS e AGS recebem Anjos do Brasil

A Assespro-RS, em parceria com a AGS, recebeu a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que tem como missão o fomento ao investimento anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação brasileiro   Edição 59 ASSESPRO-RS A Assespro-RS, em parceria com a AGS (Assoc. Gaúcha das Startups), recebeu em seu auditório em dezembro a Anjos […]

1 de julho de 2021 09:01

A Assespro-RS, em parceria com a AGS, recebeu a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que tem como missão o fomento ao investimento anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação brasileiro

 

Edição 59

ASSESPRO-RS

A Assespro-RS, em parceria com a AGS (Assoc. Gaúcha das Startups), recebeu em seu auditório em dezembro a Anjos do Brasil, organização sem fins lucrativos que tem como missão o fomento ao investimento anjo e apoio ao empreendedorismo de inovação brasileiro. Esse tipo de aporte, que não é apenas financeiro, mas de mentoria, tem se difundido no Brasil na medida em que se polariza a presença de startups no país. É efetuado por pessoas físicas com capital próprio em empresas com alto potencial de crescimento escalável.

Maria Rita Spina Bueno, diretora da Anjos do Brasil, falou aos presentes sobre o funcionamento desse tipo de investimento e os impactos da nova Lei Complementar do Simples. Em seus artigos 61-A, 61-B, 61-C e 61-D, a lei define estrutura de investimento-anjo e de segurança jurídica para esta modalidade de aporte de capital. Pessoas físicas e jurídicas poderão fazer aportes de capital, mas não serão consideradas sócias, sem participação na gerência ou voto na administração da empresa. A vantagem é que esses investidores não responderão por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial. O capital terá que ficar investido na empresa por, no mínimo, dois anos, e no máximo, por sete anos.

Para Maria Rita, aos poucos o governo brasileiro tem despertado para a importância do incentivo a esses novos modelos de negócios. “Estudos mostram que os países que investem nisso, como o Reino Unido, por exemplo, percebem aumento significativo no seu desenvolvimento, por serem negócios de retorno muito rápido e que geram emprego, renda e elevação da competitividade”, explicou.

O evento contou também com palestra do diretor-executivo da aceleradora WOW, André Ghignatti, que falou sobre como funciona um processo de aceleração. Uma das primeiras aceleradores de startups do Sul do Brasil, a WOW conta com cerca de 90 investidores que auxiliam empreendedores com amplo networking e experiência em diversos setores da economia. De todas as empresas que acelera, a WOW já acompanhou 90% dos empreendedores faturarem em seus negócios.

Após, Thomas Capiotti, da AGS, mediou um painel com empreendedores que compartilharam com os presentes suas experiências em começar do zero, passar por processos de aceleração e receber investimento. Foram três empresas presentes.

Por fim, a presidente da Assespro-RS, Letícia Batistela, mediou painel com investidores-anjo atuantes, que falaram sobre as vantagens e desafios de auxiliar empreendedores.

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