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A importância do assunto para o desenvolvimento humano edição 56 ARTIGO LEONARDO BORTOLETTO Vivemos em uma época em que a preocupação com o aquecimento global se tornou a principal pauta de discussão de fóruns internacionais, ficando atrás apenas de temas como religião, economia e desenvolvimento. A importância do assunto para o desenvolvimento humano, econômico e […]
A importância do assunto para o desenvolvimento humano
edição 56
ARTIGO LEONARDO BORTOLETTO
Vivemos em uma época em que a preocupação com o aquecimento global se tornou a principal pauta de discussão de fóruns internacionais, ficando atrás apenas de temas como religião, economia e desenvolvimento. A importância do assunto para o desenvolvimento humano, econômico e social está interligada de tal maneira que não pode mais ser ignorada.
Em acordo assinado pela presidente afastada do Brasil, Dilma Rousseff, na Convenção do Clima do ano passado, na França (COP 21), o Brasil assumiu o compromisso de reduzir em 36,1% a emissão de gás carbônico (Co2) na atmosfera até 2020. Esta meta se tornou um desafio e tanto e uma corrida contra o aquecimento global, que está previsto pela ONU aumentar em até 2o C até o mesmo ano de 2020.
Segundo levantamento feito e publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), os investimentos no setor de microgeração, central de geração de energia de até 100 KW que utilize fontes renováveis, chegarão ao patamar de R$30 bilhões de reais até 2024. A microgeração é uma tecnologia que permite gerar energia elétrica limpa e que o investimento terá retorno ao usuário dentro de um período de um ano, sendo que a pessoa ainda terá a possibilidade de vender a energia excedente à sua concessionária local em forma de crédito na conta de luz. Esta é uma realidade que pode beneficiar tanto usuários domésticos como a indústria e comércio em geral.
O setor de tecnologia está atento a esta nova realidade e já conta com equipamentos e ferramentas que utilizam a energia solar como fonte de combustível em seus produtos. O gigante das telecomunicações Google, por exemplo, já possui um protótipo de carro elétrico totalmente aerodinâmico, que não polui o meio ambiente, controlado por meio de um smartphone e que dispensa motorista.
E não é só isso, outras empresas do setor já trabalham e investem pesado em tecnologias que priorizam fontes de energias renováveis ou que em seu descarte tenham a chance de ser recicladas. É o caso das lâmpadas de LED azuis, uma criação conjunta dos pesquisadores Isamu Akasaki, Hiroshi Amano e Shuji Nakamura. A invenção revolucionou o mercado de tecnologia de energia elétrica, sendo que estas lâmpadas de diodos emitem luz azul. Mais resistentes e duradouras, proporcionam uma economia no consumo de eletricidade de até três vezes menos o seu real valor em conta, e o melhor, as lâmpadas de LED não possuem mercúrio em sua composição, outro ponto para o produto e alívio para a natureza.
E por último, mas não menos importante, a nanotecnologia, também conhecida como nanotecnia, que é o estudo da manipulação de matérias em escala atômica e molecular. No atual paradoxo em que vivemos, no qual os aparelhos e tecnologias estão cada vez menores, e mais poderosos e robustos, a nanotecnologia promove mais um ganho para a natureza. Uma vez que sua produção e manipulação se dão em níveis atômicos, nunca o sistema de produção demandou tão pouca matéria prima e uso de recursos naturais para a elaboração destas tecnologias. Ou seja, quanto menores nossos instrumentos, menos recursos gastaremos.
*Leonardo Bortoletto
Especialista em Inteligência Digital; presidente executivo da SUCESU Minas; vice-presidente da SUCESU Nacional e Conselheiro titular do MGTI.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito