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90% das seguradoras brasileiras devem investir em IA generativa até o fim de 2025

Levantamento aponta que 9 em cada 10 empresas do mercado brasileiro planejam encerrar o ano investindo em IA generativa e impulsionar inovação no setor

25 de agosto de 2025 08:30

O mercado de seguros no Brasil passa por uma transformação acelerada, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial (IA) em diferentes frentes do negócio. Segundo levantamento da consultoria Next Move Strategy, cerca de 24% das empresas do setor já utilizam IA para otimizar processos como subscrição de apólices, avaliação de sinistros e precificação. Além disso, 9 em cada 10 companhias brasileiras planejam encerrar 2025 com investimentos consolidados em IA generativa, ampliando a inovação e a competitividade no setor.

O avanço tecnológico acontece em um mercado aquecido. Para se ter uma ideia, de acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), o setor arrecadou mais de R$ 176 bilhões nos primeiros cinco meses de 2025 em prêmios de seguros, contribuições à previdência aberta e títulos de capitalização, uma alta de 11,5% na comparação com o mesmo período de 2024.

Entre as empresas que já incorporaram IA ao dia a dia, está a Azos, insurtech especializada em soluções para seguro de vida, que se destaca como exemplo de aplicação estratégica e mensurável da tecnologia. A companhia desenvolveu três frentes de inteligência artificial voltadas para áreas-chave: Atende AI, para atendimento ao cliente e corretores; Monitora AI, para qualidade e processos chaves da companhia; e Betty, para design e comunicação de produtos.

No atendimento, a Atende AI já integra toda a equipe de suporte, corretores e cobrança, servindo como base de conhecimento para acelerar a resolução de demandas, dando mais consistência e velocidade nas respostas. Já a Monitora AI, voltada para qualidade, avalia 100% dos atendimentos, algo que tradicionalmente era feito de forma limitada.

“Em apenas 15 dias de uso, a companhia disponibilizou 2.284 tickets, ajudando a identificar padrões de comportamento, gargalos de processo e oportunidades de melhoria. Com ela, conseguimos reduzir drasticamente o tempo de seleção dos casos e padronizar a análise, trazendo mais imparcialidade e precisão”, explica Cló.

Implementada em fevereiro, a Betty tem registrado execuções bem-sucedidas com uma taxa de sucesso de 92,9%. A ferramenta é usada pelos times de Design e Produto e atua na criação de textos e conteúdos de UX. “A resposta é quase imediata, de segundos a poucos minutos, mudando um cenário de prazos que antes podiam chegar a duas horas. A IA libera o time para tarefas estratégicas. Ela não substitui o trabalho humano, mas multiplica nossa eficiência operacional”, afirma Rafael Cló, CEO da Azos.

As iniciativas já alcançam mais de 10 mil corretores e nasceram dos investimentos da companhia em soluções proprietárias para reinventar a experiência desses profissionais em todo o Brasil. “Seguimos investindo em tecnologia e nos próximos três anos prevemos triplicar o tamanho do time, ultrapassando a marca de 100 desenvolvedores de software. Existimos para servir bem e entregar as melhores soluções para parceiros e clientes, evoluções do stack de tecnologia são essenciais para chegarmos lá”, acrescenta o executivo.

Crescimento de investimentos em tecnologia nas organizações é irreversível

Para especialistas, a IA tende a se tornar componente indispensável nas operações das seguradoras, pois a capacidade de automatizar tarefas repetitivas, gerar insights a partir de grandes volumes de dados e oferecer respostas personalizadas cria vantagem competitiva em um mercado que busca eficiência e velocidade.

Para Rafael Cló, o uso de IA não é apenas automação, é estratégia de negócio. “Quem souber combinar tecnologia e capital humano vai sair na frente. Nossa experiência mostra que é possível usar inovação para aumentar produtividade, reduzir custos e elevar a qualidade do serviço, sem deixar de lado nossos parceiros, corretores e clientes”, comenta.

 

Assessoria

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