Uma nova pesquisa encomendada pela IBM (NYSE: IBM) descobriu que as empresas pesquisadas estão investindo em IA a longo prazo, com um interesse crescente em usar ferramentas de código aberto para impulsionar o ROI e a inovação no futuro.

O estudo com mais de 2.400 tomadores de decisão de TI em todo o mundo, conduzido pela Morning Consult e desenvolvido em colaboração com a Lopez Research, revelou que 95% dos entrevistados do Brasil relatam progresso na execução de sua estratégia de IA para 2024, com quase metade (48%) já observando ROI positivo de seus investimentos em IA. Os dados também confirmam que o uso de ferramentas de código aberto para soluções de IA pode estar relacionado a uma maior viabilidade financeira: 51% das empresas pesquisadas em todo o mundo que atualmente utilizam ferramentas de IA de código aberto relatam ter observado um ROI positivo, em comparação com apenas 41% das que não utilizam código aberto.

Quase 78% de todos os entrevistados no Brasil indicam que aumentarão seus investimentos em IA em 2025, enquanto 50% planejam aproveitar ecossistemas de código aberto para otimizar suas implementações de IA. Globalmente, entre as empresas pesquisadas que atualmente não utilizam código aberto, 2 em cada 5 dizem que planejam usar código aberto para implementação de IA em 2025.

“Quando fazemos um panorama da IA sendo aplicada nas empresas, fica evidente que um caso de uso bem determinado, estrategicamente traçado, é um dos principais fatores de sucesso para retorno do investimento. A pesquisa da IBM mostra que as companhias brasileiras começam a reconhecer o valor de definir casos de uso específicos e otimizar projetos de IA, aproveitando estratégias de nuvem híbrida e código aberto para impulsionar a inovação em IA e, assim, gerar retornos financeiros”, explica Marcelo Flores, gerente geral de IBM Consulting Brasil.

– As empresas estão aumentando o investimento em IA, mas com um foco estratégico maior

– 94% das organizações pesquisadas no Brasil planejam aumentar ou manter seus investimentos em IA em 2025.

– Globalmente, dos 62% que planejam aumentar seus investimentos, quase dois quintos (39%) dos entrevistados planejam aumentar seus gastos em 25-50%.

– Apenas 1% dos entrevistados brasileiros planejam diminuir seus gastos com IA, e globalmente nenhum em mais de 50%.

– As empresas brasileiras pesquisadas estão se concentrando em áreas específicas para alocar seus investimentos em IA, particularmente operações de TI (a principal área de foco para 78% dos entrevistados), bem como gestão de qualidade de dados (49%) e inovação de produtos/serviços (48%).

– Quando questionados sobre quais mudanças estratégicas serão feitas em 2025, os ITDMs pesquisados no Brasil identificaram o uso de serviços de nuvem gerenciados (58%), a contratação de talentos especializados (51%) e a utilização de código aberto (50%) entre as formas mais comuns pelas quais planejam otimizar seus investimentos em IA.

O código aberto está se tornando crucial para as estratégias de IA das empresas

– Globalmente, 6 em cada 10 ITDMs pesquisados relatam usar ecossistemas de código aberto como uma fonte de ferramenta de IA, e espera-se que mais soluções de IA sejam baseadas em código aberto no próximo ano (41% em 2025 vs. 37% em 2024).

– Mais de 80% dos entrevistados relatam que pelo menos um quarto das soluções ou plataformas de IA de suas empresas são baseadas em código aberto.

– À medida que o tamanho da empresa aumenta, também aumenta a probabilidade de que a maioria (mais de 50%) das soluções de IA sejam baseadas em código aberto.

– Uma proporção significativa (mais de 50%) das soluções de IA em empresas no Brasil são baseadas em código aberto.

– As empresas pesquisadas globalmente que utilizam ecossistemas de código aberto têm mais probabilidade de obter ROI positivo do que aquelas que não o fazem (51% vs. 41%).

– As empresas no Brasil (+17%) têm muito mais probabilidade de lançar mais de 20 pilotos de IA em 2025 em comparação a 2024.

– Além disso, os entrevistados globais que utilizam ecossistemas de código aberto planejam lançar mais pilotos de IA no próximo ano do que aqueles que não o fazem: 38% dizem que planejam lançar mais de 21 pilotos de IA em 2025, em comparação com 26% em empresas que não usam código aberto para ferramentas de IA.

Organizações brasileiras relatam avanços bem-sucedidos em seus projetos de IA, mas geralmente por meio de métricas de ROI menos tradicionais

– 95% dos ITDMs pesquisados relatam progresso na execução de sua estratégia de IA, enquanto apenas 2% não relatam nenhum progresso.

– 69% dos entrevistados dizem que suas empresas normalmente passam do piloto de IA para a produção completa em menos de um ano.

– 41% das empresas pesquisadas dizem que seus investimentos em IA são mais impulsionados pela inovação, em comparação com 24% que são mais impulsionados pelo ROI; 35% indicam que sua organização é igualmente impulsionada pela inovação e pelo ROI.

– Desenvolvimento de software mais rápido (31%), inovação mais rápida (24%) e economia de tempo de produtividade (21%) foram classificadas como as três métricas mais importantes usadas pelos ITDMs pesquisados para calcular o ROI dos investimentos em IA. A poupança quantificável/em dinheiro vivo ficou em um distante quarto lugar, com 13%.

– Quase metade (48%) das empresas pesquisadas afirmam estar obtendo ROI positivo com seus projetos de IA; 47% afirmam estar empatando e apenas 3% afirmam estar registrando ROI negativo.

– Entre as empresas que ainda não alcançaram um ROI positivo, menos da metade (39%) espera começar a ver economias em dólares nos próximos 1 a 2 anos; 88% acreditam que obterão um ROI positivo dentro de 3 anos.

Para ver o estudo completo, visite: https://newsroom.ibm.com/image/IBM_ROI_of_AI_Report-December_2024.pdf

Metodologia do estudo:

A Morning Consult conduziu uma pesquisa de 30 de outubro a 13 de novembro de 2024 entre uma amostra total de 2.413 tomadores de decisão de TI (ITDMS) nos EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha, Índia, Cingapura, Indonésia e Coreia do Sul. As entrevistas foram conduzidas on-line e os dados não são ponderados. Os entrevistados são empregados em empresas com 101 funcionários ou mais, atuando em cargos de nível de diretoria ou superior em uma função de tecnologia, com autoridade para tomada de decisões sobre pelo menos um dos seguintes: gestão de consultores de negócios/serviços de consultoria, compras de produtos de TI ou compras de serviços de consultoria de negócios.

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