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5G e setor de engenharia: impactos no custo de gerenciamento

Tema em discussão desde 2019, o 5G parece entrar na reta final com a formalização do seu edital pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o que prevê a realização do leilão no próximo mês de novembro. As expectativas têm envolvido diferentes setores, entre eles o da Engenharia e Construção, que nos últimos anos vem […]

8 de novembro de 2021 10:13

Tema em discussão desde 2019, o 5G parece entrar na reta final com a formalização do seu edital pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o que prevê a realização do leilão no próximo mês de novembro. As expectativas têm envolvido diferentes setores, entre eles o da Engenharia e Construção, que nos últimos anos vem avançando com novas tecnologias para a digitalização de canteiros.

Quando pensamos em transformação digital nessa área, estamos tratando do uso de dados e, dentro deste aspecto, a cultura “data driven” pega carona em iniciativas como o Building Information Modelling (BIM ou Modelagem de Informações da Construção), que vem ganhando espaço no mercado, principalmente agora com a obrigatoriedade da sua adoção desde janeiro nas execuções diretas ou indiretas de obras e serviços de engenharia realizadas pelos órgãos ou pelas entidades da administração pública federal.

Se estamos falando de um modelo integrado como o BIM, para que sua real aplicação ocorra é necessário conectar diferentes tecnologias e, consequentemente, inúmeros dados para que a modelagem digital ocorra. Um dos exemplos é a nuvem de pontos, que funciona a partir de um equipamento a laser. Em movimento, a luz do laser capta inúmeros pontos de um ambiente para formar uma superfície, que será a base para o modelo digital, levando ao BIM ainda mais precisão na modelagem.

Porém, a nuvem de pontos captada numa obra gera um arquivo pesado, que atualmente, com o uso do 4G, é impossível transferir para uma aplicação móvel instalada num smartphone, por exemplo. É aí que a velocidade de download e navegação do 5G, que aumentará de 10 a 20 vezes em relação à banda atual, trará economia de tempo e dinheiro ao setor da engenharia. O ganho de agilidade com essa conexão resultará na redução de erros, esforços desnecessários e retrabalhos, além de transformar o canteiro de obra num verdadeiro ambiente digital.

Na esteira da digitalização, o avanço na transferência e no uso de dados do setor também permitirá que tecnologias como o Deep Learning, que promove análises mais profundas a partir do uso da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning (ML), apoie às decisões relacionadas a suprimentos, ao planejamento, à supervisão da obra e ao gerenciamento de contratos, sem falar do projeto em si.

Ou seja, o setor de engenharia e construção pode obter inúmeros benefícios tanto em agilidade quanto em custo envolvidos no gerenciamento de obras e no envolvimento de pessoas com a chegada do 5G. Agora é só esperar por esta nova cobertura!

Por Marcus Granadeiro – Marcus Granadeiro é engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Sobre o Construtivo

O Construtivo é uma empresa de tecnologia com DNA de engenharia. Pioneira no conceito de nuvem, atende aos maiores projetos de infraestrutura do Brasil. Fundado em 2000 como uma joint venture do Grupo Santander, o Construtivo passou por um processo de MBO (Management buy-out) em 2004 e se tornou uma empresa nacional.

Atendendo mais de 70 mil usuários e cerca de 200 clientes ativos, entre eles Norte Energia, AES, CPFL, EDP, Taesa, Alupar, CTG, Energisa, CSN, Rumo, Promon, Concremat, EGIS, Intertechne, Systra, LBR, Voith, Andritz e Weg, a empresa mantém uma sede em São Paulo e uma filial em Porto Alegre.

O Construtivo tem como carro chefe a plataforma Colaborativo, ofertada na modalidade de serviço (SaaS). Com o objetivo de apoiar seus clientes em sua transformação digital, as soluções do Construtivo não se limitam apenas àquelas que compõem o Colaborativo. Elas englobam outras tecnologias e serviços aproveitando o know-how de mais de 20 anos de sua equipe em CAD e o pioneirismo em BIM.

Referência em gerenciamento de processos com especialização em engenharia civil, a empresa atende áreas como energia, transporte, saneamento, ferrovia, administração pública, manutenção, entre outras.

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