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Com alta de 3,6% no acumulado anual, varejistas apostam em ERPs para crescer com saúde financeira

Pesquisa aponta que 33,3% das organizações brasileiras pretendem adquirir ou substituir seus sistemas nos próximos dois anos

30 de julho de 2025 08:30

Com o varejo brasileiro batendo recordes, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 0,5% em fevereiro de 2025 em relação a janeiro, atingindo o maior patamar da série histórica (2000–2025). No acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 3,6%, segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC/IBGE) divulgados em abril, os empresários enfrentam um desafio: crescer de forma organizada e com saúde financeira, sem perder de vista o controle de estoque, o caixa e o relacionamento com o cliente. Nesse ambiente, os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) têm deixado de ser apenas sistemas de gestão e assumido o papel de peça estratégica no tabuleiro varejista.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o mercado brasileiro de software, incluindo soluções ERP, deve crescer 9,5% em 2025, superando a média global de 8,9%. Além disso, a pesquisa Panorama Mercado Software 2024 aponta que 33,3% das organizações brasileiras pretendem adquirir ou substituir seus sistemas ERP nos próximos dois anos.

E ainda, segundo Os gastos com soluções de ERP, considerando as aplicações core, supply chain, operação e produção, alcançarão US$4,9 bilhões no Brasil em 2025, 11% mais do que no ano passado.

Se antes os ERPs eram vistos como “cofre de dados” ou ferramentas apenas contábeis, hoje se transformaram em plataformas integradas que centralizam vendas, estoques, finanças, pedidos e informações de clientes em tempo real, conectando lojas físicas e virtuais, marketplaces e meios de pagamento em uma mesma estrutura. “Essa mudança acompanha o comportamento do consumidor, que espera por uma experiência ágil e sem fricções, seja no balcão da loja, seja no app de compras”, afirma Chrystian Scanrfela, head de Negócios da Irrah Tech, especialista em soluções inteligentes para o varejo.

A empresa é um exemplo dessa evolução, com o KIGI. A plataforma ilustra como os novos ERPs estão alinhados às necessidades atuais do mercado: integração multicanal, controle de estoque em tempo real, emissão de notas fiscais automatizadas e análise de dados para guiar decisões de compra e promoções.

“Hoje, um ERP eficiente não é mais apenas sobre registro, mas sobre inteligência de negócio. Ele precisa ajudar o lojista a entender o comportamento de compra, a planejar estoque sem excessos, a personalizar ofertas e a escalar as vendas sem perder o controle financeiro”, afirma.

 

Chrystian Scanferla, Head de Negócios

A ideia é simples, mas poderosa: centralizar tudo o que importa para o lojista — vendas, estoque, caixa, notas fiscais, finanças e pedidos — em um único lugar, de forma intuitiva e integrada entre lojas físicas e virtuais. Resultado? Decisões mais assertivas, escalabilidade real e uma experiência de compra mais fluida para o consumidor final.

Além disso, a mobilidade se tornou regra, não exceção. No caso do KIGI, por exemplo, um aplicativo permite ao empresário gerenciar remotamente suas operações, monitorar indicadores-chave de desempenho e realizar ajustes em tempo real, algo impensável há alguns anos.

“O avanço tecnológico também democratizou o acesso a essas ferramentas. Antes restritos a grandes redes, sistemas de ERP agora estão ao alcance de pequenos e médios varejistas, que encontram nessas soluções uma forma de competir com gigantes do setor, otimizando recursos e mantendo a operação enxuta”, explica o head da Irrah.

Com o varejo em alta e o consumidor cada vez mais exigente, os ERPs deixam de ser um custo e passam a ser um investimento estratégico para quem quer escalar com saúde, inteligência e controle. Para os lojistas, integrar processos e ter dados centralizados é a nova moeda para sobreviver e prosperar em um mercado que não para de evoluir.

 

Assessoria

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