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Atualmente, mais de 200 empresas brasileiras adotam esse modelo de gestão
Diariamente, dados são recebidos por empresas ao redor do mundo. Para centralizar e facilitar sua interpretação, surgem os Centros de Serviços Compartilhados (CSC), modelo de gestão que tem sido aplicado nas organizações com o intuito de otimizar e dar mais praticidade para diferentes processos, interligando-os entre si.
De maneira simples, um CSC pode ser definido como uma estrutura de centralização de processos aplicada, sobretudo, às atividades de suporte das empresas que apresentam grande volume de transações, como Contas a Pagar, Contas a Receber, Folha de Pagamento, entre outras. Entretanto, o modelo vem evoluindo ao longo dos anos de forma que os CSCs absorvam não somente processos de suporte, mas também aqueles que agregam valor aos negócios, desde que apresentem sinergia entre as unidades da empresa.
Segundo dados da Associação Brasileira de Serviços Compartilhados (ABSC), atualmente mais de 200 empresas possuem um CSC no Brasil e a taxa média anual de crescimento desse mercado nos últimos 5 anos foi de 14% ao ano. Além disso, essas empresas juntas empregam mais de 50 mil profissionais no país.
Para Timóteo Tangarife, diretor Presidente da ABSC e superintendente responsável pela coordenação dos processos integrados do Centro de Serviços Compartilhados do Grupo Eletrobras, não basta apenas centralizar os processos para ser considerado um CSC. “É importante que haja uma cultura de prestação de serviços orientada para o cliente, além da padronização e otimização dos processos centralizados. O CSC é um grande aliado das organizações e portador de mudanças, ninguém consegue ser super-herói sozinho nessa jornada, todos precisam se envolver”, afirma.
As atividades desenvolvidas dentro de um CSC variam de acordo com a estratégia da empresa. De modo geral, reúnem as funções de apoio de uma organização, ou seja, dentro desses locais estão demandas de departamentos diversos, a exemplo de administração, marketing, finanças, tecnologia da informação e recursos humanos. À medida que o CSC amadurece e evolui pode também tornar-se responsável pela transformação digital, centro de excelência e inovação.
Essa estrutura de gestão integrada que o CSC proporciona já é adotada por 90% das 100 maiores empresas do mundo, entre seus benefícios destacam-se a união de departamentos, integração e centralização de processos menos burocráticos e otimização do tempo em atividades mais exigentes. “O mercado de Serviços Compartilhados vem evoluindo anualmente e cada vez mais empresas começam a utilizam o modelo. Nossa missão é promover Serviços Compartilhados através da integração de nossos associados, captando informações, disseminando conhecimentos, exercendo ação política e contribuindo para o aumento da competitividade do setor”, finaliza o diretor presidente da ABSC.
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