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Maior rentabilidade, segundo especialista, potencializa ainda mais o setor de e-commerce. No entanto, a concorrência é grande e exige estratégias de marketing diferenciadas para conquistar o cliente e fortalecer as marcas
A pandemia elevou o e-commerce à categoria de serviço essencial. E os números mais do que comprovam isso. Dados do Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital revelam que, no Brasil, o segmento teve um salto vertiginoso em 2020, atingindo mais de 73% de expansão em relação a 2019.
Esse crescimento impactou diretamente outros setores, a exemplo do delivery, que expandiu 48,77% em 2020, segundo estudo da Statista. Estima-se que somente esse nicho de mercado movimente mais de 6,3 trilhões de dólares até o final deste ano.
Da mesma forma, os marketplaces também despontam com elevado crescimento dentro do comércio virtual. Se em 2019 representavam 35% do faturamento do setor, em 2020 aumentaram sua fatia para 51% – segundo dados da Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).
Marketing digital
Neste cenário profundamente associado ao universo online, o marketing digital assume papel de protagonismo nas estratégias de comunicação das empresas. E os números também comprovam essa tendência. A expectativa é que, ao longo dos próximos cinco anos, os investimentos neste segmento cresçam cerca de 17,6% em todo o mundo, saindo de um patamar de US﹩ 305 bilhões em 2020, para US﹩ 807 bilhões em 2026 – ainda segundo a Abcomm.
As razões são óbvias
Tais projeções se baseiam em pesquisas globais de opinião do consumidor, que reforçam a tendência de consolidação do e-commerce como algo que veio para ficar. Um exemplo é o relatório “Consumer Trends Report 2021”, que aponta que 46% dos brasileiros estão substituindo compras em lojas físicas por experiências online. Esse mesmo estudo aponta que 57% dos clientes se sentem mais confortáveis comprando online e 54% continuarão evitando visitas a lojas, supermercados e mercados de rua no futuro, devido às preocupações com a saúde.
Caminho sem volta (e muito mais lucrativo)
“Trata-se de um caminho sem volta, que se tornou um imperativo pra não só quem atua no varejo, mas também o mercado B2B”, analisa o especialista em marketing digital, Caio Cunha – que é presidente da WSI Master Brasil, maior franquia mundial
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