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Especialista da Pitney Bowes chama a atenção para soluções que possibilitem adaptações dinâmicas.
Um relatório divulgado pela Conversion, sobre os Setores do E-commerce no Brasil, que traz dados atualizados do comércio eletrônico, indicou que em fevereiro de 2022, o e-commerce apresentou queda de 14% em relação a janeiro. Esta é uma época do ano conhecida pelas baixas no varejo, mas os dados apontam para uma volatilidade do setor.
“O e-commerce hoje é uma incógnita. Houve um pico significativo durante pandemia, mas atualmente os varejistas de todos os portes lidam com as incertezas em termos de volume de vendas”, afirma Moisés White, Sales Executive da Pitney Bowes, multinacional especializada em soluções de logística, envio de documentos, encomendas e pacotes.
O relatório mostra ainda que as verticais que mais caíram foram Farmácia e Saúde (-26%), Joias e Relógios (-23%), Infantil (-20), Marketplace (-17%) e Turismo (-14%).
Moises acredita ser importante que os e-commerces e marketplaces busquem possibilidades de adaptações dinâmicas, de acordo com a variação das vendas online, que podem oscilar em épocas de picos de vendas como a Black Friday, final de ano e temporadas de liquidações e, ao mesmo tempo, em períodos de queda.
“Este ano, por exemplo, temos Copa do Mundo, Natal e final de ano. É um período característico por um volume maior de vendas, porém é preciso compreender que planejamento em curto prazo não faz mais sentido, agora é o momento de entender as oportunidades atuais e visar a compra de equipamentos de forma estratégica”, complementa White.
O executivo lembra ainda o case Shopee, que já alcançou uma participação de 5% do mercado de e-commerce no Brasil em 2021, apenas dois anos após sua entrada no país, e com essa fatia atingindo, provavelmente, um dígito alto no fim do ano. “A Shopee conquistou os brasileiros por ser uma verdadeira 25 de março online, comercializando mercadorias bem variadas e de baixo custo, e com a característica de serem pequenas. Compra-se centenas de objetos pequenos como pen drive, batom, brinco, óculos, entre outros. Isto demonstra uma tendência no comércio eletrônico, que precisa ser considerada pelos varejistas”, revela White, complementando que este tipo de item não demanda soluções de sorters muito grandes.
Segundo o especialista, este tipo de operação necessita de soluções modulares e flexíveis, que se adaptem à realidade da empresa para mais ou para menos, visando cenários a médio e longo prazo e não somente olhando para demandas esporádicas. “Para isso, é fundamental buscar fornecedores que compreendam a volatilidade do mercado atual, as tendências e como é possível atender as necessidades com versatilidade”, diz.
White finaliza dizendo que contar com uma logística inteligente é essencial para que as empresas presentes no varejo online não saiam prejudicadas em momentos de incertezas econômicas. Para ele fornecedores e varejistas precisam jogar juntos.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito