O ciclo de produção dos papéis começa no momento do descarte das embalagens longa vida, que são recolhidas e encaminhadas para os postos de coleta seletiva. Ao chegar na Revita Ambiental, as embalagens são desagregadas em um processo que separa o alumínio, o plástico e o papel-cartão. Esse papel-cartão transforma-se na celulose Revitacel, cuja fibra é entregue à Santher para a produção do papel sanitário (toalha de mão interfolhada e toalha de mão em bobina).

Esse processo de fabricação é inovador porque consome menos água, utiliza menos energia elétrica e necessita de menos produtos químicos, gerando menos poluentes se comparado ao processo de produção convencional.

No site da Santher é possível calcular o quanto esse produto irá contribuir com o meio ambiente, quando comparado aos produtos convencionais. Então, por exemplo, um fardo da toalha com seis rolos retira do meio ambiente 3.242 embalagens longa vida, utiliza 2,45 quilos a menos de produtos químicos, consome menos 1.934 litros de água e menos 236 quilos de madeira. “Nós solucionamos um grave problema ambiental, que era o descarte de embalagens longa vida na natureza e em aterros sanitários. Ao apostar na nossa celulose sustentável, a Santher também mostra seu compromisso com a economia circular”, comenta o Diretor de Marketing da Revita Ambiental, Leonardo Reis.

“É importante destacar que o consumidor final tem o paradigma de que as toalhas brancas são melhores, mais ‘limpas’ e de melhor qualidade do que as toalhas não-branqueadas ou acinzentadas. A referência que eles têm das toalhas não-branqueadas são aquelas de baixa qualidade, que não absorvem, rasgam com facilidade e têm cheiro ruim. Geralmente nas visitas, convidamos nossos clientes a lavarem as mãos e eles se surpreendem porque a linha Reviva Inovatta tem toalhas que mesmo recicladas são resistentes, não rasgam ou esfarelam, possuem alta absorção, são macias, suaves ao toque e não tem qualquer odor”, comenta o Diretor.

A Revita Ambiental faz o reaproveitamento de produtos, materiais e componentes que são considerados “lixo ou descarte” para outras empresas, mas que ganham vida por aqui, explica Leonardo Reis. “O Brasil produz 82,5 milhões de toneladas de lixos todos os anos, reciclando apenas 3%. A Política Nacional de Resíduos Sólidos estabelece que as indústrias devem reciclar 22% das embalagens que produzem e é aí que nós entramos. Mais do que resolver esse passivo, processando resíduos de papeis e embalagens, nós transformamos em novos produtos e damos uma nova vida a essa matéria-prima. Isso é economia circula de verdade”, finaliza Leonardo Reis.