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Inclusão e aprendizado contínuo podem redesenhar o mercado de trabalho para um futuro mais inovador e colaborativo; integração de tecnologias avançadas, como IA, acelera processo
De acordo com o “Future of Jobs Report 2025”, do Fórum Econômico Mundial, até 2030 espera-se a criação de 170 milhões de novos empregos globalmente devido à inteligência artificial, enquanto 92 milhões de postos de trabalho podem ser eliminados, resultando em um saldo positivo de 78 milhões. A perspectiva é positiva — para quem acompanha o desenvolvimento tecnológico e consegue garantir seu espaço entre os novos cargos. Infelizmente, não é o caso para todos.
Jessica Monteiro – Head de Projetos e Growth no Movimento Tech 2030, coalizão de organizações dedicada a unir forças, recursos e investimentos para apoiar pessoas e negócios através da tecnologia, afirma que esta era de transformação digital vem com oportunidades importantes de inclusão que não podem ser ignoradas. “As empresas estão acelerando suas visões de futuro e isso é ótimo, mas não se pode esquecer que as mudanças vêm com responsabilidade. A adaptação às habilidades digitais é uma chance de ouro para redesenhar o mercado de trabalho com mais inclusão e diversidade”, reforça.
Para os profissionais, é essencial se manter atualizado com o cenário do mercado. Mesmo algumas profissões que continuarão firmes nos próximos anos precisam se adequar aos novos tempos: uma pesquisa da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que 31% dos empregos poderiam ser transformados radicalmente como resultado da automação.
Já carreiras como desenvolvimento de software, análise de dados e cibersegurança têm ganhado destaque, enquanto profissões emergentes, como UX design e ciência de dados, refletem as prioridades de um mercado centrado na experiência do usuário e na automação.
O mercado também exige uma combinação de competências técnicas e humanas. Além de habilidades como programação e análise de dados, capacidades interpessoais como inteligência emocional e criatividade são cada vez mais valorizadas. “Não basta ter uma formação acadêmica sólida. É essencial investir em requalificação por meio de bootcamps, cursos online e experiências práticas”, explica Jessica. “Essa é a chave para prosperar em um ambiente tão dinâmico. E a oportunidade de redesenhar o mercado de trabalho de forma mais inclusiva e inovadora também se aplica ao lado dos trabalhadores, que estão constantemente se empenhando para se adaptar às novas habilidades digitais”, completa.
Segundo a especialista, o futuro do trabalho não se limita ao digital, mas envolve colaboração, diversidade e impacto social e econômico. “A transformação atual oferece a oportunidade de criar um ambiente onde tecnologia e humanidade caminham juntas. Essa visão exige iniciativas que conectem inovação e inclusão, assegurando que ninguém fique de fora desse progresso, o que é essencial para moldar uma realidade mais equitativa e sustentável”, finaliza.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito