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Quase 90% dos profissionais brasileiros buscam cursos para ter melhores oportunidades, mas preço ainda é impeditivo

Segundo pesquisa encomendada pela Unico, brasileiro busca educação corporativa para não ficar estagnado em sua área (68%) e se destacar no trabalho (40%)

29 de agosto de 2023 14:06

O Brasil enfrenta uma luta constante para conseguir melhorar seus índices de educação, seja ela pública ou privada. Nesse cenário, a pesquisa inédita “How to Learn”, feita pela MindMiners a pedido da Unico, empresa especializada em identidade digital, teve como objetivo entender o comportamento das pessoas quando buscam novos cursos de qualificação. Pelos resultados, 88% dos brasileiros buscam esses cursos para terem melhores oportunidades no mercado de trabalho, mas o preço e o tempo ainda são fatores impeditivos.

 

O Brasil possui uma das menores taxas de escolarização no ensino médio (59,5%) e superior (19,9%), atrás de países como México, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Rússia e Coréia do Sul, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e UNESCO. Esse cenário pode ser explicado pelo baixo investimento em educação dos jovens ao longo da vida, segundo o relatório “Education Finance Watch 2021” do Banco Mundial. Para se ter uma ideia, o Brasil investe apenas US$ 2,32 por habitante, valor quase nove vezes menor do que o primeiro lugar do ranking – ocupado pela Suíça, com US$ 19,75/habitante.

 

Com a falta de investimento por parte do Estado, há uma maior pressão para que as pessoas autofinanciem sua própria educação. Mas, sendo o 85º país em renda per capita do mundo, esse desafio se torna ainda mais complexo. De acordo com dados do IBGE, a educação é o sexto maior gasto das famílias brasileiras, comprometendo em média 5,4% de sua renda. Mesmo com todas as limitações financeiras, esse é ainda um dos gastos prioritários das famílias, perdendo apenas para necessidades básicas como habitação, alimentação, transporte e saúde.

 

“Muitas pessoas vêem a educação quase como uma necessidade básica; para 76% delas, estudar é uma necessidade e uma maneira de melhorar de vida. Na trajetória de muitos profissionais, as empresas acabam sendo as principais responsáveis pela oferta de cursos e qualificação de seus colaboradores. Tanto é verdade que 67% dos entrevistados gostariam de receber recomendações de seus líderes para escolher um novo curso. Com isso, identificamos que o auxílio educação é o 2º benefício mais desejado, atrás apenas daqueles que atendam necessidades básicas como alimentação e saúde”, explica Silvia Andrade, Diretora Comercial e de Marketing na Unico.

 

O levantamento ainda aponta que 40% das pessoas que desejam mais qualificação para se destacar no trabalho e ter melhores oportunidades concluíram até o ensino médio e 37% alcançaram o ensino superior. Ao analisar o perfil de estudo, constatou-se que 41% estão estudando por conta própria e 59% preferem cursos livres. O preço ainda segue como o principal critério ao escolher um novo curso (68%). No processo de decisão, a área de conhecimento também impacta na escolha final do curso para quase metade dos respondentes (47%).

 

Diferentes modalidades de estudo

Ainda de acordo com o levantamento realizado pela Unico e MindMiners, a modalidade presencial ainda é a preferida por 44%, enquanto semipresencial e aulas gravadas também possuem destaque com 24%. Já 79% preferem estudar “pondo a mão na massa” e fazendo exercícios. Outros 70% afirmam que aprendem melhor quando explicam o que sabem para as outras pessoas e 60% gostam de aprender ouvindo podcasts e/ou histórias.

 

Os principais temas de interesses são línguas/ idiomas (43%), negócios, administração e vendas (42%), computação ou tecnologia da informação (38%) e desenvolvimento pessoal (38%). Assim como os temas que se destacam, o formato de ensino preferido são aulas práticas (66%), com exercícios para fixação de conteúdo – esses profissionais buscam estudar para se destacarem no mercado de trabalho, principalmente.

 

Investimentos em educação corporativa

Pensando em ampliar o acesso e estimular mais empresas a investirem em educação e no aprimoramento de seus colaboradores, a Unico oferece um benefício educacional que reúne as principais instituições de ensino. Trata-se do Unico Skill, que permite aos colaboradores o acesso ilimitado aos mais diversos cursos por meio de uma mensalidade fixa paga pela empresa.

 

A healthtech ISA, focada em oferecer serviços de saúde domiciliares, é uma das empresas que investiu na parceria com Unico Skill. O objetivo é incentivar a busca por conhecimento, desenvolvimento profissional e, consequentemente, o crescimento da empresa por meio da satisfação de seus colaboradores.

 

“Quando você chega a uma empresa que não tem treinamentos e qualificação, isso já desanima o profissional. Pensamos em formas diferenciadas de atrair esse público e atender a essa demanda que era latente na empresa. Com o apoio do Unico Skill, criamos mais de 20 trilhas de conteúdos, já tivemos 87% de engajamento e cerca de 30% dos colaboradores iniciaram uma graduação ou pós-graduação após a parceria, sendo uma média de 20 matrículas por mês. Tudo isso também se refletiu no retorno do investimento, sendo mais de 10x o valor. Ficamos muito satisfeitos com essa evolução e de ver nossos times crescendo com a gente”, afirma Marinês Santos, coordenadora de treinamento e desenvolvimento da ISA Healthtech.

 

A plataforma Unico Skill conta hoje com mais de 6.000 cursos de mais de 180 instituições renomadas, como Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fundação Instituto de Administração (FIA), PUC/PR, Wizard, Wise Up, Conquer, Udemy, entre outras, e foi adotada por clientes como Ifood, Reclame Aqui, BMG, Heineken, Vivo, Dafiti e outros. O Unico Skill faz parte do ecossistema de soluções da Unico para o RH, que também conta com o Unico People, uma solução que simplifica a relação entre RH e colaboradores por meio da admissão digital, gestão e assinatura eletrônica de documentos com captura biométrica.

 

Com mais de 50 mil colaboradores utilizando a plataforma, a Unico Skill projeta movimentar mais de R$ 200 milhões por mês em experiências educacionais até o final de 2023; e a Unico espera um crescimento de 700% neste segundo semestre.

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