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Tecnologia já é usada pela empresa Criando Valor para garantir uma experiência ainda mais imersiva ao usuário na compra de um imóvel.
Em 1992, Neal Stephenson publicou o livro Snow Crash, uma obra de ficção-científica em que seu protagonista parte em uma jornada para destruir o vilão virtual que ameaçava a existência daquele universo (e da realidade). O tal universo se chamava metaverso, e foi esse nome que inspirou a realidade virtual criada pelo grupo Meta, antigo Facebook. A expectativa da empresa é de um final feliz: que esse novo mundo, virtual, permita ao usuário fazer coisas que não poderia no mundo físico.
A Criando Valor, empresa especialista em realidade aumentada e realidade virtual – a base do metaverso -, é uma expoente dessa inovação tecnológica no Brasil. Ela já investe na tecnologia com metaverso nas diversas áreas que seus serviços de soluções tecnológicas abrangem, como construção civil, educação, saúde, entre outros. O CEO da empresa, Leonardo Delfino, acredita que, no futuro, o uso do metaverso será inevitável.
“A construção civil, por exemplo, vai ser altamente impactada, e é um caminho sem volta. Por sermos especialistas nessa área, em realidade virtual, aumentada e modelagem 3D, trazemos esse conceito de metaverso para esse segmento com muita propriedade. Hoje, já desenvolvemos o tour virtual 360º, em que corretor e cliente podem entrar, por meio de uma vídeo-chamada, no ambiente a ser visitado e fazerem a visita juntos no imóvel”, explica.
Com o aprimoramento da tecnologia de acesso ao metaverso, Delfino prevê novas possibilidades ao mercado imobiliário. Segundo ele, a concepção de metaverso é muito mais do que estar em um ambiente virtual apenas, pressupondo a interação entre as pessoas e a possibilidade de sensações.
“Hoje, com a realidade virtual ou aumentada, já podemos inserir o cliente na área de lazer de um prédio ainda em projeto. Mas quando a tecnologia do metaverso já estiver trabalhando com os sentidos, esse cliente poderá, inclusive, dar um pulo na piscina, entrar em uma sauna e sentir a temperatura do ambiente onde estará. E isso poderá trazer uma experiência ainda mais imersiva e completa ao cliente. São tecnologias de ponta que estão realmente transformando, para melhor, a forma de compra e venda de um imóvel”, comenta.
Afinal, o que é o metaverso?
Metaverso é um espaço virtual coletivo que converge a realidade aumentada e realidade digital com influência do mundo real, integrando sistemas econômicos, culturais, sociais, legais e de identidade. Para acessar esse mundo é preciso ter algumas tecnologias como óculos de realidade virtual (ou futuramente luvas, para os sentidos). Para aproveitá-lo, é necessário usar criptomoedas, moeda virtual e oficial do metaverso.
Uma pesquisa realizada pela empresa de tecnologia Gartner e divulgada pelo Fórum Econômico Mundial mostrou a expectativa de que, em quatro anos, 25% da população deve passar pelo menos uma hora por dia no metaverso a trabalho, fazendo compras, estudando, usando redes sociais ou para se divertir.
Mas além da convivência com amigos e familiares através do uso de avatares, o metaverso traz um grande potencial para áreas como a medicina, com cirurgias à distância, cursos em que estudantes podem manusear um corpo virtual, entre outras possibilidades.
O metaverso é uma ferramenta usada também para a Educação: a USP (Universidade de São Paulo) vai ser a primeira universidade brasileira no metaverso. Ela firmou um acordo de cooperação internacional para fomentar pesquisas sobre aplicações e aspectos técnicos, econômicos e legais do metaverso. A instituição recebeu um NFT (non-fungible token, token não-fungível em inglês), o que significa que terá uma “terra virtual”. Nela, poderá construir vários espaços virtuais para interação com usuários, entre alunos, professores, pesquisadores e visitantes, em um ambiente de realidade aumentada, virtual ou mista.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito