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Uma das restrições mais importantes é a impossibilidade de alterar os preços dos produtos
A Black Friday, marcada para o dia 28 de novembro, promete ser um dos maiores eventos de vendas do comércio brasileiro neste ano. Segundo estimativas da Associação Brasileira de Inteligência Artificial e E-commerce (ABIACOM), o evento deve gerar mais de R$ 13 bilhões em vendas. Estima-se para este ano R$ 16,5 milhões de pedidos e um valor médio de compra de R$ 808,50, frente aos R$ 15,75 milhões e R$ 738,00 registrados no ano anterior.
“O ‘freezing’ não é uma sugestão, é uma regra do jogo. Quem deixar para a última hora vai encontrar o sistema travado e ficará assistindo à concorrência vender”, afirma Cláudio Dias, CEO da Magis5, hub de tecnologia para automação e integração de e-commerces. “A complexidade aumenta porque cada marketplace tem seu próprio cronograma. O que é permitido em uma plataforma pode já estar bloqueado em outra”.
De acordo com Dias, ainda, o freezing impede a inclusão de novos produtos e o cadastro de novos vendedores. “Contudo, uma das restrições mais importantes é a impossibilidade de alterar os preços dos produtos durante o período, o que pode ser decisivo para muitos lojistas nesse período de grande movimento”, destaca.

Cláudio Dias, CEO da Magis5
H2: Principais prazos de freezing para marketplaces em 2025:
O especialista explica que as chamadas “travas” ocorrem em datas diferentes para cada plataforma: algumas começam em outubro, enquanto outras só em novembro. “É fundamental que os sellers fiquem atentos às datas específicas de cada marketplace para garantir que suas ofertas estejam disponíveis durante a Black Friday. Uma vez que o freezing começa, não é mais possível incluir produtos ou alterar preços — por isso, todo o catálogo deve estar totalmente preparado e atualizado antes dessas restrições entrarem em vigor”, orienta o CEO da Magis5.
H2: Tecnologia como aliada estratégica
Com janelas de tempo tão apertadas e regras distintas, a gestão manual se torna um risco operacional. “Imagine ter que controlar manualmente o estoque, os preços e as especificações de centenas de produtos em três ou quatro marketplaces diferentes, cada um com uma data de corte distinta. O risco de erro é imenso”, explica Dias.
O especialista orienta, ainda, que os sellers garantam diferenciais além dos preços, como, por exemplo, relacionados à logística. Garantir entregas rápidas e eficientes pode ser um diferencial competitivo durante a Black Friday, assim como preparar o atendimento ao cliente para lidar com o aumento no volume de interações e oferecer um serviço de excelência, com foco na fidelização.
“Um hub de integração permite que o seller faça esses ajustes de forma integrada e os distribua para todos os canais de uma só vez, respeitando as regras de cada um. A tecnologia de automação cuida da operação para que o gestor possa focar na estratégia”, conclui o especialista. Com a projeção de faturamento da Black Friday ultrapassando os R$ 13 bilhões, segundo a ABIACOM, o planejamento prévio e o uso de ferramentas inteligentes serão os grandes diferenciais entre o lucro e a frustração.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito