A mobilidade urbana está passando por uma revolução, impulsionada pela integração de tecnologias digitais e pela crescente conectividade entre diferentes meios de transporte. O avanço de soluções como patinetes e bicicletas compartilhadas, carros autônomos, aplicativos de mapas em tempo real e sistemas integrados de bilhetagem eletrônica está remodelando a forma como nos deslocamos nas cidades.

Segundo a Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana 2024, realizada pela Confederação Nacional de Transportes (CNT) em parceria com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o uso do transporte público tem perdido espaço para opções intermediadas por aplicativos, como caronas pagas e serviços de micromobilidade. Essa transformação está alinhada ao crescimento global do mercado de ride-hailing (transporte de aplicativo sob demanda), estimado em US$ 194,98 bilhões em 2024 e projetado para alcançar US$ 296,57 bilhões até 2029, de acordo com a Mordor Intelligence.

“A conectividade está moldando o futuro da mobilidade. A integração entre diferentes modais de transporte, aliada ao uso estratégico da tecnologia, não apenas torna os deslocamentos mais eficientes, como também melhora significativamente a experiência dos usuários. A micromobilidade, por exemplo, é essencial para resolver o desafio da última milha, oferecendo uma solução sustentável e prática para os centros urbanos,” afirma Victoria Aguiar, Marketing Manager da Whoosh, multinacional de micromobilidade.

Tal movimento de intensa conectividade dos transportes também traz cada vez mais à tona o crescimento de setores como os da própria micromobilidade. Segundo dados da Associação Nacional de Autoridades de Transporte Municipal (Nacto), o uso de sistemas de compartilhamento de bicicletas e patinetes alcançou a marca de 157 milhões de usuários nos Estados Unidos e Canadá, representando o maior valor de uso desde 2019.

Iniciativas como as da Whoosh utilizam da conectividade por meio da tecnologia também como uma forma de melhor compreender o comportamento do usuário e conectá-lo à infraestrutura da operação. No caso, por meio da tecnologia a empresa consegue controlar a velocidade das suas patinetes elétricas para garantir um uso mais seguro e em equilíbrio com a dinâmica de transporte local. Além disso, ainda é possível coletar informações sobre o comportamento do usuário, inclusive podendo ser compartilhadas com o poder público como uma forma de melhorar a malha do transporte público.

Além do impacto no transporte individual, tecnologias conectadas como redes 5G e dispositivos de telemetria avançada estão transformando também o setor logístico. Iniciativas como veículos semiautônomos e operações inteligentes têm demonstrado resultados expressivos na redução de custos e na otimização de recursos, antecipando o potencial de inovações futuras como os veículos 100% autônomos.

“Estamos construindo um futuro onde a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um meio de conectar pessoas, tornar cidades mais acessíveis e promover uma mobilidade mais intuitiva e sustentável.”, completa Victoria.

Com redes de dados mais robustas e investimentos em inovação, a mobilidade conectada avança como resposta às demandas dos centros urbanos, aproximando-nos de um futuro onde a tecnologia redefine a maneira como vivemos e nos movemos.

Assessoria