Por: Mainara Screpanti

O mercado da programação é um dos setores que mais crescem atualmente. Impulsionado pelos avanços tecnológicos e por todas as novas soluções inovadoras, este ano, provavelmente, será possível explorar as novas expectativas para o campo da programação, que segue em constante evolução.

De acordo com dados do Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos, prevê-se um aumento de 21% no número de empregos de programadores entre 2020 e 2030. Segundo outro relatório, desta vez da IDC, até 2025 a indústria de TI (tecnologia da informação) terá um crescimento anual de cerca de 4,2%.

Vishal Thanvantri Vasudevan, que é Cientista Aplicado Sênior e especialista do assunto, com mais de cinco anos de experiência em liderança de projetos da área, diz que quando falamos em IA (Inteligência Artificial) e ML (Aprendizado de Máquina), dentro do cenário da programação, se prevê um aumento significativo na automação de tarefas rotineiras.

Ainda segundo o especialista, tanto a IA e o ML podem ajudar a identificar padrões e insights em grandes conjuntos de dados, levando a melhores experiências do usuário, maior eficiência e redução de custos.

“No entanto, a IA e o ML não podem substituir a criatividade e a intuição humanas. Os desenvolvedores ainda precisam estar envolvidos no processo de desenvolvimento e utilizar seus conhecimentos para resolver problemas complexos”, acrescenta Vishal, especialista da área que já desenvolveu projetos de empresas como Amazon e DocuSign.

Pensando neste assunto, existe um tópico extremamente importante que também deve ser mencionado: a cibersegurança. O mercado para especialistas dessa área também está em constante crescimento e deve ter a devida atenção.

De acordo com Vishal, a IA torna mais fácil para os malfeitores automatizarem a criação e execução de ataques. Por esse motivo, as organizações devem se concentrar na construção de resiliência cibernética, em vez de apenas prevenir a ocorrência de violações.

Para que os avanços da IA continuem acontecendo cada vez mais, o cientista ainda afirma que os desenvolvedores devem se concentrar na criação de algoritmos mais eficientes em termos energéticos.

“Já estamos vendo isso no campo da IA, onde as empresas estão reutilizando modelos pré-treinados e ajustando-os para suas tarefas posteriores, em vez de treinar novos modelos grandes a partir do zero. A indústria como um todo se beneficia com a reutilização desses modelos pré-treinados. Os avanços na otimização de hardware promoverão essas tendências nos próximos três a cinco anos”, finaliza Vishal.