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Evento reuniu renomados cientistas nacionais e internacionais para apresentar estudos mais recentes na área
Do dia 29 de novembro a 03 de dezembro de 2021, aconteceu o Brazilian Conference on Intelligent Systems (BRACIS). Organizado pela FEI, que já é considerada referência em robótica e inteligência artificial; pela USP e pelo Centro para Inteligência Artificial (C4AI) – centro de pesquisas criado em uma parceria da IBM, FAPESP, USP, e outras instituições, o BRACIS é promovido pela Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e teve origem em 2012, na fusão do Simpósio Brasileiro de Inteligência Artificial (SBIA) e do Simpósio Brasileiro de Redes Neurais (SBRN).
Considerado o principal fórum nacional para debates nas áreas de Inteligência Artificial e Inteligência Computacional, o BRACIS reuniu renomados especialistas como: Ronald Fagin – IBM Fellow na IBM Almaden Research; Mausam – Indian Institute of Technology (IIT); Martha Palmer – University of Colorado; Rodrigo Barros – PUCRS; Lucia Specia – Imperial College London; entre outros importantes nomes.
Por meio dos estudos apresentados e dos painéis industriais das empresas IBM, AmbevTech, Itaú-Unibanco, Americanas S.A. e NVIDIA, o evento destacou três pontos fundamentais para o desenvolvimento da Inteligência Artificial no Brasil e no mundo.
Trabalho conjunto entre desenvolvedores e teóricos
Ao passo que os desenvolvedores necessitam da teoria para elaborar sistemas eficientes, as teorias só são relevantes se solucionam problemas práticos. Para Ronald Fagin essa união é necessária. “Os desenvolvedores trazem problemas reais, que serão resolvidos por estudos com soluções úteis”, afirma o especialista. A intenção é promover melhorias e diferenciação nos produtos, por meio da integração entre teoria e prática.
Pesquisas de cientistas de língua não inglesa
As lógicas de sistemas inteligentes são construídas a partir do idioma inglês, e não se mostram tão eficientes e precisas na interpretação de sentenças em outros idiomas. Esse é um dos tópicos do estudo de Martha Palmer, que está desenvolvendo um esquema de representação simbólica de sentenças – Uniform Meaning Representations – que é mais amigável com outros idiomas. O estudo, que envolve pesquisadores de diversos países, visa desenvolver um sistema que seja capaz de interpretar também linguagem figurada, argumentos implícitos e relações temporais. “A língua é viva, assim esse trabalho nunca estará acabado”, afirma a pesquisadora.
União entre meio acadêmico e empresas
Para desenvolvimento de tecnologia de ponta, é fundamental que as empresas se interessem em investir em pesquisa e na parceria com o meio acadêmico. No Brasil, esta é uma necessidade premente, devido aos cortes de verba no CNPq. “Os investimentos são essenciais para o desenvolvimento de tecnologia, que permite que as empresas brasileiras concorram com os players internacionais”, declara Reinaldo Bianchi, professor da FEI e organizador do BRACIS.
O evento deste ano foi virtual e contou com mais de 420 participantes e 190 apresentações de artigos. As palestras e apresentações estão disponíveis na plataforma Underline .
“O BRACIS 2022 deve retornar ao formato presencial, e assim promover o reencontro entre estudantes, pesquisadores, profissionais e empresas.”, conclui Bianchi.
Sobre o Centro Universitário FEI
Com 80 anos de tradição, o Centro Universitário FEI é referência entre as instituições de Ensino Superior no Brasil nas áreas de Administração, Ciência da Computação e Engenharia. Sendo referência em gestão, inovação e tecnologia, a FEI já formou mais de 60 mil profissionais e tem como propósito proporcionar conhecimento aos seus alunos por todos os meios necessários, visando à construção de uma sociedade desenvolvida, humana e justa.
Mantido pela Fundação Educacional Inaciana Pe. Sabóia de Medeiros, o Centro Universitário FEI integra a Rede Jesuíta de Educação e oferece os cursos de Administração, Ciência da Computação e Engenharia – habilitações em Engenharia Civil; Engenharia de Automação e Controle; Engenharia de Materiais; Engenharia de Produção; Engenharia Elétrica; Engenharia Mecânica e Engenharia Mecânica com ênfase Automobilística; Engenharia Química e a primeira graduação em Engenharia de Robôs do País.
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito