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De que forma a pandemia impactou o uso de Apps

Para se ter uma ideia, segundo a 31° Pesquisa Anual do FGVcia (Centro de Tecnologia de Informação Aplicada), em 2020, o Brasil contava com 234 milhões de celulares ativos – cerca de 20 milhões de aparelhos a mais que a população atual, que é de pouco mais de 214 milhões de pessoas

30 de julho de 2021 11:07

Observe as pessoas ao seu redor. Quantas delas estão com o celular em mãos neste momento? Seja no transporte coletivo, ou até mesmo enquanto dirigimos ou andamos pela rua, durante a refeição ou na roda de conversa entre amigos, os smartphones se tornaram, praticamente, extensões de nosso próprio corpo – e itens indispensáveis em nossas rotinas.

Para se ter uma ideia, segundo a 31° Pesquisa Anual do FGVcia (Centro de Tecnologia de Informação Aplicada), em 2020, o Brasil contava com 234 milhões de celulares ativos – cerca de 20 milhões de aparelhos a mais que a população atual, que é de pouco mais de 214 milhões de pessoas. Outro relatório, sobre o impacto econômico e social do Android comprova a quase onipresença do mobile. Realizado pela consultoria americana Bain&Company em parceria com o Google, o estudo revelou que, em 2019, ou seja, antes da pandemia do coronavírus, 97% dos usuários da World Wide Web já acessavam a internet por meio de um smartphone.

Não à toa, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de países que passam mais tempo conectados, segundo um estudo da Hootsuite com a We Are Social. Cada brasileiro fica online, em média, 9h20 minutos por dia, e, desse total, 4h45 minutos são gastos em dispositivos móveis.

App x Web

Você consegue se lembrar da última vez que baixou um app em seu celular? Não fosse a pandemia, provavelmente sua resposta para esta pergunta seria “não!”. É que os brasileiros apresentam um comportamento muito interessante – e paradoxal – em relação ao acesso de aplicativos x web: apesar do acesso às páginas web ser maior, gastamos mais tempo em apps que na web. Em 2020, por exemplo, os brasileiros passaram quase 5 horas por dia utilizando aplicativos, segundo o relatório The State of Mobile 2021, da plataforma App Annie.

Alguns estudos mostram que, durante a pandemia, o hábito dos brasileiros em relação à instalação de aplicativos nos smartphones mudou. A RankMyAPP, empresa da área de marketing digital, constatou um crescimento considerável nos downloads de apps das categorias de delivery, finanças, comércio eletrônico, fitness e streaming. Já segundo a AppsFlyer, empresa de análise de dados de aplicativos, houve um aumento médio de 25% no número de instalações de apps em todo os Estados brasileiros. Segundo a empresa, as categorias mais baixadas foram as de delivery de comida, reuniões on-line, comércio eletrônico e fitness.

Quer mais uma prova de que a pandemia mudou mesmo o comportamento dos brasileiros? Segundo um estudo realizado pela companhia Sensor Tower e divulgado pelo Cuponation, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de países que mais fizeram downloads de aplicativos no terceiro trimestre de 2020, com um total de quase 3 bilhões de instalações – medalha de bronze para nós!

Seria o renascimento da Era dos Apps?

Apesar dessas mudanças de comportamento durante a pandemia e do aumento nos downloads de apps, a instalação de um aplicativo não significa, por si só, que eles irão voltar a ser os “trends topics” da tecnologia. De acordo com o relatório The Uninstall Threat – 2020 Uninstall Benchmarks, da AppsFlyer, 53% dos aplicativos são removidos do device até um mês após a instalação. E, em 45% dos casos, a desinstalação acontece um dia após o download.

Aqui, é interessante pontuar que existe uma distorção nessa questão, isso porque é limitado o número de aplicativos que são quase que unânimes nos aparelhos da população. O top 10 dos apps mais baixados no mundo, por exemplo, é dominado pelos aplicativos de redes sociais. Para se ter ideia, em 2020, TikTok (850 milhões de downloads), WhatsApp (600 milhões), Facebook (540 milhões), Instagram (503 milhões), Zoom (477 milhões), Messenger (404 milhões), Snapchat (281 milhões), Telegram (256 milhões), Google Meet (254 milhões) e Netflix (223 milhões) foram os 10 aplicativos mais baixados no mundo, segundo a empresa de inteligência Apptopia.

O futuro dos Apps já chegou!

No universo dos aplicativos, uma tendência tem ganhado força e pode ser vista como o futuro dessa tecnologia. Você já ouviu falar do PWA (Progressive Web App)? O PWA é uma aplicação desenvolvida em linguagem web para parecer e se comportar como um aplicativo nativo. Instalável e otimizado, o PWA une alcance e engajamento em um só pilar, uma vez que, ao se utilizar de pré-cache, não necessita de internet para funcionar.

O potencial dessa inovação é grande! Tão grande que foi capaz de unir as gigantes – e rivais – Google e Microsoft. Levando em consideração que 9 em 10 usuários de smartphones no Brasil utilizam o sistema Android e que, atualmente, já é possível baixar um PWA na Google Play – mas não na Apple Store -, os varejistas precisam estar atentos para não perder as oportunidades que esta aplicação traz.

A verdade é que, no atual contexto de aumento das conexões – e das transações – à distância, a telinha do mobile guarda um mundo inteiro bem na palma de nossas mãos!

Sobre Natane Silva

Natane é Redatora na Wejbump e uma das responsáveis pela implantação do Núcleo de Diversidade e Inclusão na empresa. Formada em jornalismo pela PUC-Campinas, Natane trabalha há 10 anos com produção de textos. Já escreveu para portais de notícias e revistas de circulação nacional, além de possuir experiência em elaboração de conteúdo para mídias online e offline e comunicação interna. Atualmente é pós-graduanda em Direitos Humanos pela PUC-RS.

Sobre a WEBJUMP   

A WEBJUMP é uma empresa de tecnologia focada em transformação digital e a única Magento & Adobe Gold Partner brasileira com selo Specialized Commerce na América Latina, com equipes de desenvolvimento ágil e UX/UI Design para eCommerce B2B e B2C. Por meio de sua metodologia, é referência global em soluções tecnológicas, proporciona a transformação digital de seus clientes prezando por qualidade, transparência e comunicação assertiva em todas as fases dos projetos desenvolvidos. A empresa destaca-se na busca incessante pela excelência – uma filosofia colocada em prática há mais de 13 anos.

Crédito: Assessoria de Imprensa

Foto: Divulgação

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