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Especialista da VU, startup de cibersegurança, compartilha estratégias de segurança digital que criam uma primeira barreira de proteção para os dispositivos móveis.
Basta ler ou acompanhar os noticiários para ter conhecimento sobre os números crescentes de fraude no segmento financeiro relacionados ao roubo de celular. De maneira geral, ladrões se sentem muito atraídos em cometer esse tipo de delito justamente pela facilidade em transferir valores das contas bancárias que, hoje em dia, estão diretamente conectadas nos smartphones.
Por conta disso, as instituições financeiras estão implementando diversos recursos tecnológicos para ajudar a proteger seus clientes desse tipo de ataque. Dentro desse ecossistema, as empresas de cibersegurança desenvolvem e atualizam constantemente soluções que unem segurança e usabilidade para tornar parceiros e organizações mais protegidos.
É válido dizer que essa modalidade de fraude não se limita a suas contas bancárias. Atualmente, os aplicativos de compras online mantém milhares de cartões de crédito cadastrados e também as redes sociais são alvos de fraudadores, seja para compras de produtos ou pedir dinheiro a pessoas próximas das vítimas.
“Escuto muito sobre ter dois telefones celulares: Um você deixa todos os aplicativos financeiros e esse fica sempre na sua casa. No outro celular, você instala apenas um aplicativo que não tem limites liberados e pouco dinheiro na conta, apenas para emergências. Isso pode fazer sentido, mas não para grande parte da população que, em muitos casos, tem dificuldade até em conseguir comprar o primeiro aparelho”, diz Rafael Wilmers, Arquiteto de Soluções Empresariais da VU, startup de cibersegurança que oferece experiências digitais seguras para mais de 350 milhões de pessoas em todo mundo.
Pensando nisso, Wilmers reuniu cinco dicas de como o próprio usuário pode se proteger, tornando-se a primeira barreira de proteção para evitar possíveis fraudes.
1) Evite ter apenas um e-mail: Muitas pessoas possuem e-mail único e vinculado a ele está toda sua vida digital, redes sociais, contas bancárias, assinaturas online etc. Essa é maneira mais fácil de entregar todos os seus dados para o fraudador. Uma vez que ele tem acesso a essa conta, facilmente terá acesso a vários serviços vinculados a ela. O que nos leva à segunda dica.
2) Evite ter o seu e-mail, com dados de contas bancárias e de investimento, conectado no seu celular: Dessa maneira, qualquer pessoa que esteja de posse do seu aparelho consegue ter acesso aos aplicativos e pode solicitar a troca da senha por esquecimento. Essa nova senha, em muitos casos, vai chegar no e-mail cadastrado.
3) Evite habilitar o login dos aplicativos com a biometria ou pin do seu celular: Isso é uma conveniência e não uma segurança. Em muitos casos de furtos, o assaltante além de roubar o celular, obriga a vítima a dizer o pin ou senha para desbloquear e com isso ele também tem acesso a vários aplicativos que utilizam esse mesmo pin/senha para liberar o acesso.
4) Ativar MFA/2FA (Múltiplo fator de autenticação/ Segundo fator de autenticação) sempre que possível: muitas empresas e plataformas disponibilizam MFA para seus usuários, e é super importante tem esse fator adicional habilitado, principalmente em conjunto com a dica número 2.
5) Limitar o tempo em que o celular está desbloqueado: Muitos usuários deixam um tempo muito longo ou desligam essa funcionalidade. É fundamental que após um determinado tempo o celular tenha autonomia para bloquear automaticamente.
*VU
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito