O low-code é uma tecnologia que permite a criação de aplicativos sem a necessidade de codificação complexa. Segundo previsão do Gartner, até 2026 os desenvolvedores não ligados aos departamentos formais de TI representarão pelo menos 80% da base de usuários para ferramentas de desenvolvimento low-code, porcentagem bem acima dos 60% registrados em 2021.

No Brasil, a adoção de tecnologias low-code tem crescido rapidamente nas últimas décadas, principalmente em razão de suas vantagens em termos de agilidade, eficiência e redução de custos. Além disso, elas permitem que empresas de todos os tamanhos desenvolvam aplicativos personalizados sem depender de equipes especializadas. Elas também viabilizam as atualizações de forma rápida e sem interrupções, o que é particularmente importante em um mundo cada vez mais dinâmico e em constante mudança.

A escassez de talentos na área de TI é um problema comum que afeta muitas empresas no Brasil. A falta de profissionais qualificados torna difícil para que as organizações acompanhem as demandas e alcancem suas metas de negócios.

A adoção do low-code pode ser uma alternativa eficaz para enfrentar esse cenário. Com estas tecnologias, as companhias podem ampliar sua equipe de TI, incluindo profissionais sem conhecimento técnico, para participar do desenvolvimento de aplicativos. Isso significa ganhar corpo sem a necessidade de contratação de profissionais especializados, o que é uma solução viável quando consideramos a escassez de talentos na área de TI.

Com a capacidade de criar aplicativos rapidamente e sem a necessidade de codificação manual, as empresas podem implementar soluções de TI mais rapidamente e com menos erros. Isso permite que elas alcancem seus objetivos de negócios de forma mais eficiente, ganhando assim uma importante vantagem competitiva sobre a concorrência.

Sem sobra de dúvidas a tecnologia low-code tem o potencial para revolucionar a forma como as empresas no Brasil desenvolvem e gerenciam seus aplicativos. No entanto, é importante que ela seja usada com sabedoria e que as organizações avaliem cuidadosamente sua necessidade antes de adotá-la.