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Estudo indica que o mercado de IoT no setor deve movimentar US$ 78,95 bilhões em 2025, com previsão de crescimento para US$ 280,53 bilhões até 2030
A Internet das Coisas (IoT), tecnologia que conecta dispositivos à internet e a sistemas computacionais, permitindo o controle, a comunicação e a interação entre eles, está revolucionando o modo como as empresas operam e se relacionam com os consumidores. No varejo, a integração dos dispositivos está moldando o futuro das lojas físicas e digitais, tornando-as mais ágeis, inteligentes e centradas no cliente. Segundo dados da consultoria Mordor Intelligence, o mercado de IoT no setor deve movimentar US$ 78,95 bilhões em 2025, com projeção de crescimento para US$ 280,53 bilhões até 2030.
Esse avanço se reflete em iniciativas como o da Minha Quitandinha, startup de tecnologia em varejo que atua no modelo de franquia de minimercado autônomo, que desenvolveu o QPay, um software que, por meio de uma jornada de compra fluida e de um aplicativo intuitivo, permite aos consumidores realizarem suas compras em menos de 19 segundos. Douglas Pena, CRO e sócio-fundador da Minha Quitandinha, ressalta que a tecnologia vai além de facilitar as compras. “Com sensores e sistemas conectados, é possível monitorar estoques, reduzir desperdícios e tomar decisões baseadas em dados em tempo real. Além disso, é uma forma de entender melhor o cliente. Quando usamos dados para prever demandas e personalizar ofertas, eles sentem que a marca realmente os conhece”, comenta.
Para transformar essas estratégias em resultados concretos, o executivo destaca três ações para otimizar a operação e melhorar a experiência do cliente. Veja:
Lojas inteligentes e eficiência operacional
Sensores conectados permitem monitorar o fluxo de pessoas em tempo real, ajudando os varejistas a otimizar a disposição dos produtos e planejar melhor conforme a demanda. A IoT também atua na manutenção preventiva, identificando falhas em equipamentos antes que causem interrupções nas operações. Dessa forma, as lojas ganham eficiência, reduzem desperdícios e oferecem uma experiência de compra mais confortável e personalizada.
Atendimento autônomo
A IoT viabiliza o atendimento autônomo em minimercados, por exemplo, sendo possível operar sem a presença de atendentes e funcionamento 24 horas, unindo praticidade e conveniência para os clientes. Sistemas de pagamento digital, sensores inteligentes e monitoramento remoto promovem uma operação eficiente, segura e confiável. Atualmente, essas lojas podem ser instaladas em diversos locais, como condomínios residenciais, prédios comerciais, academias, hospitais e centros de transporte, aproximando os produtos essenciais do dia a dia das pessoas.
Experiência do consumidor personalizada
Sensores inteligentes instalados em prateleiras ou produtos permitem que os varejistas acompanhem, em tempo real, o comportamento e as preferências do público dentro da loja. Com essas informações, é possível oferecer recomendações e promoções personalizadas diretamente nos celulares dos clientes, criando uma comunicação mais relevante e imediata, como descontos exclusivos ou sugestões de produtos complementares.
Pena destaca que a tecnologia é uma ferramenta estratégica em todas as etapas da cadeia. “À medida que o mercado de IoT continua crescendo, os minimercados e demais formatos de varejo de proximidade devem se tornar cada vez mais autônomos, personalizados e conectados, refletindo um futuro em que tecnologia e conveniência caminham lado a lado”, conclui.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito