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Especialista da dataRain adianta tendências que devem ser debatidas no encontro e fala sobre as vantagens do uso de IA no gerenciamento do consumo de energia
Em 2025, o Brasil se prepara para entrar de vez no mapa da sustentabilidade mundial. O país irá sediar a COP30 — a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (Conferência das Partes) —, um encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima, onde são esperados mais de 40 mil visitantes. Durante o evento, temas como a busca por eficiência energética, redução de emissões e adoção de práticas sustentáveis nas indústrias também fazem parte dos debates e a tecnologia entra como uma grande aliada.
Segundo Julia Meinberg, especialista em tecnologia industrial da dataRain, “estamos vivenciando um momento decisivo em que a inovação tecnológica não é apenas um diferencial competitivo, mas uma necessidade para garantir a sustentabilidade das operações”. Com a COP 30 acontecendo no Brasil, Julia acredita que as indústrias têm uma oportunidade única de se posicionar como líderes globais em sustentabilidade. “É o momento de mostrar como o país está alinhado às metas de descarbonização e eficiência energética”, afirma.
A especialista adianta quatro tendências e temas principais que devem permear as discussões que envolvem sustentabilidade tecnologia.
Para Julia, a inteligência artificial já está em prática e revoluciona a forma como gerenciamos o consumo de energia. Um exemplo é a empresa croata Gradska Toplana, que utiliza IA para prever demandas de aquecimento, reduzindo custos e emissões. “Por meio da análise preditiva, é possível identificar perdas de energia e implementar soluções antes que elas impactem a operação”, comenta.
Embora a adoção de tecnologias sustentáveis traga benefícios claros, Julia ressalta que ainda há desafios significativos. “Os altos custos iniciais de implementação e a resistência à mudança cultural são barreiras frequentes”, observa. Entretanto, ela acredita que o Brasil pode transformar esses obstáculos em oportunidades. “Com políticas públicas favoráveis e incentivos fiscais, podemos acelerar a transição para práticas sustentáveis e fortalecer nossa competitividade no mercado global”, sugere.
A especialista acredita que o futuro da indústria será marcado pela integração total de tecnologias de ponta e práticas ambientais responsáveis. “Nos próximos 10 anos, veremos a manufatura circular como padrão, indústrias operando com energia renovável e uma gestão sustentável em toda a cadeia de produção. A tecnologia será a base dessa transformação”, finaliza.
Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito