Publicidade
De acordo especialista em Aceleração Empresarial, comportamento é um erro operacional que traz risco significativo para a empresa
No universo empresarial, é comum encontrar organizações em que todo o funcionamento parece orbitar em torno de uma única figura: o dono. Essa dependência excessiva pode parecer inofensiva a princípio, mas, na verdade, é uma doença silenciosa que mina a saúde e a sustentabilidade das empresas no longo prazo.
Os sintomas desse problema são claros, todas as decisões importantes passam pelo dono, a equipe espera por sua aprovação para agir e a ausência temporária do líder pode causar caos e desorientação como diminuição na qualidade das entregas aos clientes, atrasos e ainda possíveis reclamações.
De acordo com Marcus Marques, especialista em Aceleração Empresarial, a dependência do dono não é apenas uma inconveniência operacional, mas também um risco significativo para a empresa. “Quando todo o conhecimento, autoridade e tomada de decisão passam por uma única pessoa, qualquer imprevisto pode se transformar em um desastre”, revela.
Para Marques, em grande parte, isso se deve à cultura de liderança que valoriza o controle excessivo e desencoraja a delegação e a autonomia da equipe. Felizmente, há medidas que os empresários podem tomar para evitar ou corrigir esse problema em suas organizações. “Uma cultura de confiança e a capacitação dos colaboradores são passos fundamentais para construir empresas resilientes e adaptáveis”, declara.
Investir no desenvolvimento profissional da equipe é essencial para reduzir a dependência do dono. “Ao capacitar os colaboradores com as habilidades necessárias e encorajá-los a assumir mais responsabilidades, a empresa se torna menos vulnerável às ausências ou limitações dos gestores”, pontua.
O especialista acredita que promover uma cultura organizacional na qual a confiança seja cultivada entre líderes e funcionários é um passo muito importante. “Isso envolve delegar responsabilidades, além de permitir que os membros da equipe tomem decisões e sejam responsáveis por seus próprios projetos. Estabelecer eventos mensais de cultura visando reforçar o apoio, aprendizado e novidades aos colaboradores, deixando-os alinhados à empresa é um cuidado válido, além de ser uma ótima oportunidade de fomentar a missão, visão, valores e cultura da organização”, relata.
Estabelecer processos bem definidos é outra forma de diminuir essa dependência. “Ao documentar procedimentos operacionais e criar estruturas organizacionais claras, a empresa pode funcionar de forma mais eficiente, independente da presença do dono”, ressalta.
Esse problema é uma séria ameaça para a saúde e o crescimento das empresas. No entanto, ao adotar uma abordagem proativa, os empresários podem trilhar o caminho para uma maior independência empresarial e sustentabilidade a longo prazo. A mudança pode ser desafiadora, mas os benefícios de uma empresa mais resiliente e adaptável compensam esse esforço.
Marques reforça também os benefícios em ter uma empresa que não seja dependente do dono como lideranças mais engajadas, em que os líderes podem auxiliar o dono da empresa por meio de decisões assertivas, o que traz alívio para os fundadores. “Dessa forma, ele passa a não se sentir tão sobrecarregado e consegue blindar a sua saúde mental podendo, inclusive, cuidar mais de sua família, conciliando negócios e vida pessoal”, finaliza.
*Fonte: Assessoria
Desenvolvido por: Leonardo Nascimento & Giuliano Saito