Por Carlos Eduardo do Nascimento

A implantação de Conselhos Consultivos em pequenas e médias empresas tem trazido impactos positivos quando  bem orientada e alinhada à realidade do negócio. No artigo publicado nesta mesma revista — Conselhos Consultivos: Governança que Impulsiona o Crescimento das PMEs e Startups — procurei reunir as principais razões pelas quais esse modelo tem ganhado espaço no Brasil, especialmente no setor de tecnologia, e elenquei os temas mais recorrentes que surgem nas reuniões dos Conselhos.

Mas sabemos que a teoria só se sustenta quando colocada à prova na prática.

Por isso, damos início agora a uma série especial de artigos, nos quais aprofundarei, um a um, os temas mais estratégicos que costumam ocupar a pauta dos Conselhos Consultivos — da transformação digital à estrutura de capital, passando por ESG, sucessão, cultura organizacional e muito mais.

A proposta desta série é ir além da descrição dos temas: vamos explorar os desafios enfrentados pelas empresas em cada área, os dilemas vividos pelos sócios e, sobretudo, os caminhos que um Conselho Consultivo bem estruturado pode oferecer para promover avanços concretos, com escuta qualificada e ação coordenada.

Começamos com um tema tão estratégico quanto sensível: fusões e aquisições (M&A). Em um mercado aquecido, PMEs bem estruturadas podem atrair bons investidores — ou se tornar alvos de barganha. O primeiro artigo da série mostra como o Conselho Consultivo fortalece a governança, aumenta o valuation e evita armadilhas em processos de M&A. Afinal, vender ou crescer não é só uma decisão financeira — é questão de estratégia e legado.

Se sua empresa está diante de um momento de inflexão, ou deseja se preparar para ele, esta série foi pensada para você.

Boa leitura — e bons conselhos.