A digitalização da infraestrutura hospitalar não é mais uma tendência. Já é uma realidade concreta em diversas instituições de saúde no Brasil. Graças ao uso de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), hospitais estão otimizando processos, reduzindo desperdícios e melhorando a experiência de pacientes e profissionais de forma direta.

Sensores instalados em geladeiras, banheiros, corredores e equipamentos críticos permitem monitorar em tempo real aspectos como temperatura, umidade, fluxo de pessoas, consumo de energia e funcionamento de motores. Esses dados alimentam sistemas de gestão e análise que tornam a manutenção preditiva, a limpeza sob demanda e o controle operacional uma rotina cada vez mais eficiente.

Uma pesquisa da ABRAFAC (Associação Brasileira de Facility Management, Property e Workplaces) revelou que 52,7% das instituições de saúde brasileiras já utilizam sistemas de alertas e alarmes em tempo real. Além disso, 57,1% contam com painéis de visualização e dashboards para gestão de operação e 46,2% monitoram a temperatura de equipamentos críticos como geladeiras e câmaras frias. O avanço é sólido e aponta para uma transformação estruturante na forma como se entende o Facility Management em ambientes hospitalares.

Nesse contexto, empresas brasileiras como a EVOLV têm se destacado ao oferecer soluções de IoT desenvolvidas para as necessidades locais. Com presença em mais de 25 aeroportos, diversos hospitais, grandes indústrias e prédios corporativos, a startup contribui diretamente para a modernização da infraestrutura hospitalar com tecnologias que permitem desde a automatização da limpeza até a detecção antecipada de falhas em equipamentos.

Segundo Leandro Simões, CEO da EVOLV, o futuro dos hospitais passa por decisões orientadas por dados. “As soluções de IoT trazem visibilidade, agilidade e controle para uma área que historicamente atuava de forma reativa. Estamos ajudando a transformar estruturas hospitalares em ambientes inteligentes, proativos e sustentáveis”, afirma.

Em um cenário de orçamentos pressionados e necessidade crescente de eficiência, a modernização da infraestrutura, a tecnologia é cada vez mais uma questão de sobrevivência institucional. A nova era dos hospitais inteligentes já começou. E o Brasil está pronto para liderar essa transformação.

Assessoria